Ou uma grande porcaria, como demonstram os obituários e articulo mortis sobre Fidel Castro.
Nem um jornalista de imprensa, rádio e televisão se atreveu a mencionar o óbvio ululante, como diria o brasileiro Nelson Rodrigues: um ditador é um ditador e um ditador sanguinário é isso mesmo e não um herói do povo. Quem chacina milhares dos seus concidadãos, por mor de uma ideia política importada e já com provas dadas na altura de ser totalitária não merece o título de herói a não ser por aqueles que ainda acreditam nessa ideia, nesses métodos e nessa política.
O jornalismo português aprendeu com aqueles que acreditavam nisso tudo e não tiveram tempo, ainda, de se reciclarem mentalmente e repensarem essas idiotices e começarem a pensar pela própria cabeça.
O resultado é o que vemos com os adelinos farias e tutti quanti.