Ou uma grande porcaria, como demonstram os obituários e articulo mortis sobre Fidel Castro.
Nem um jornalista de imprensa, rádio e televisão se atreveu a mencionar o óbvio ululante, como diria o brasileiro Nelson Rodrigues: um ditador é um ditador e um ditador sanguinário é isso mesmo e não um herói do povo. Quem chacina milhares dos seus concidadãos, por mor de uma ideia política importada e já com provas dadas na altura de ser totalitária não merece o título de herói a não ser por aqueles que ainda acreditam nessa ideia, nesses métodos e nessa política.
O jornalismo português aprendeu com aqueles que acreditavam nisso tudo e não tiveram tempo, ainda, de se reciclarem mentalmente e repensarem essas idiotices e começarem a pensar pela própria cabeça.
O resultado é o que vemos com os adelinos farias e tutti quanti.
13 comentários:
José
Mesmo assim a coisa ao longo do dia de ontem veio a melhorar
De manhã com a noticia foi um nojo, ninguém se atreveu a chamar os bois pelos nomes.
Mas pela tarde, acho que depois do Observador, alguns perderam o receio e lá disseram (meio a medo, é um facto) que o gajo foi um ditador.
Mas não ajuda ter uma alcoviteira em Belém que não tem vergonha de idolatrar o tipo.
Falta o Ricciardi a enaltecer o Castro!
Este nosso presidente não quer ter memória. É um artefacto político.
Eu acho que Castro fez mais por Portugal na morte do que muitos portugueses em vida para demonstrar que está montado um espartilho ideológico na comunicação social do nosso país.
Responde à pergunta muitas vezes colocada pelo José sobre a razão para a fidelidade do eleitorado às utopias de esquerda e a um partido que é uma fábrica de bancarrotas e miséria.
O Fidel destapou o que se quer encoberto, o monopólio da imprensa pelo PS e acólitos do comunismo.
A Judite de Sousa ontem quase chorava em direto pelo algoz e nem uma referência às vítimas.
Ao tal "Observador" também caiu a máscara :)
"um artefacto político"
AHAHAHAHAHHA
Tvs e jornais, excepto o CM
são o DIÁRIO DA GERINGONÇ.
não ouço nem leio
há outras maneiras se saber o que se passa
na Aula Magna eram todos xuxas ou figurantes pagos os seres das perguntas
ao monhé
na França há um ministro de esquerda que não é xuxalista
Nem todos os jornalistas alinham pela voz dominante, mas ficam calados para não perder o lugar.
É exemplar o percurso do David Dinis: do semanário Sol para o Observador, TSF, Público.
Os acontecimentos no DN do tempo de Saramago estão interiorizados.
Mas olhem, aqui têm uma opinião diferente:
http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/pedro-marques-lopes/interior/nao-choro-por-ditadores-5521146.html
Uma no cravo, outra na ferradura, umas indirectas à II República pelo meio, mas lá foi dizendo...
Esse Lopes é outro artefacto do politicamente correcto que interessa ao establishment
"Platão certamente expulsaria, a pontapés dialéticos, o jornalismo da República ideal."
Sidney Oliveira
O Lopes como artefacto, vê-se que é do paleolítico.
Cumpts.
Ontem alguém publicou um texto no Facebook muito crítico ao comandante (mas à Milhazes, nunca conseguem falar da esquerda sem de alguma forma associarem a direita, sempre pior)… mas o significativo foi uma senhora nos comentários dizer que também queria ter publicado algo assim no seu FB, mas reparou que "as pessoas" reagiram muito mal a todos os textos que não fossem elogiosos e o absolvessem. A censura agora é isto, auto imposta a polícia da internet faz o resto. Que asco. -- JRF
https://www.youtube.com/watch?v=HXLFmUGVmd0 a URSS terá acabado em 1991 mas o comunismo mundial não acabou,se transformou em algo ainda mais sinistro.
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