Este sicofanta das dúzias, hábil no manejo de tretas filosofantes e injúrias pustulosas afinal publica promessas públicas de almoços grátis em modo semelhante à esquerda reinante: logro escondido com escamas de fora.
Num arroubo de palermice agora bem atestada e notavelmente reconhecida prometeu jantarada lauta no Gambrinus a quem aparecesse se o pato Donald ganhasse as eleiçoas à dona Clinton.
Prometeu é um modo de dizer que qualquer leitor honrado percebe: " Entretanto, que fique solenemente declarado: se, por algum inusitado
milagre do Destino, a bruxa Killary perder, pago um jantar no Gambrinus
aos leitores deste blogue".
A promessa é inequívoca e pela minha parte fiz o que podia e devia: publicitar a oferta pública, alargada a indigentes locais que aparecessem e se reclamassem leitores putativos da loca infecta.
Nas Portas de Santa Antão há sempre uns andrajosos de espírito que frequentam as ruas paralelas, à noite e à procura de abrigo nos teatros próximos e no franchising local do starbucks. Pessoal de capuz e capote e saia com decote, reluzente no apetite agudo, às dezenas, quiçá centenas e que já tinham um jantar bem prometido...ora divulgar tamanha oferenda aumentava o valor do pato, multiplicando-o por cem, pelo menos. Uma obra de caridade, portanto.
Imaginei logo um dragãozito de fancaria pejado de penas postiças prontinho a ser despojado de tanto peso e aliviado na carteira bojuda que certamente levaria para solver a conta calada que a tal se seguiria...
Um pato, portanto, em vez de um dragão. Um transformer depenado de uma só vez.
Pelos vistos, nada feito. Não há jantar para ninguém. E divulgar estas ofertas fantásticas, dignas de feira da
ladra em maré de saldos ou de "bar aberto" em maré de bebedeira é "chibar", um verbo catita da parafernália sicofanta.
Resta por isso o repasto habitual na loca infecta: palermices em barda e ideias reduzidas a resquícios de senso.