Em 11.11.1980, o Jornal, em edição especial por causa das eleições presidenciais de cá e um certo Mário Dionísio até escrevia numa página inteira um artigo sobre "como votar", cá.
Lá fora, nos EUA Reagan tinha ganho e o jornal publicava esta primeira página compungida que aludia à vitória dos falcões na Casa Branca...
Na semana seguinte, tentava explicar como foi possível tal coisa e os efeitos previsíveis...
Nessa altura ainda existia um jornal que não afinava pelo mesmo diapasão, o Tempo...que era mais claro na mensagem:
4 comentários:
o cóboi tirou o escalpe à urss
a comunicação xuxa perdeu mais uma eleição
a nível internacional e local
a sic-monhé foi atropelada e saíu muito maltratada do sns
o politicamente correcto
conheceu a porta traseira
'o preto' hussein bem se esforçou pela vitória dos republicanos em toda a linha
o 'gang' vai e não volta
a Europa terá que engolir Putin e muito mais
não conseguem acertar nos sanitários
A fazer fá no jornalixo português, 90% da população está hoje com um melão digno do Entrocamento.
Curiosamente os discursos nos telejornais estão a kms de distância de tudo o que diziam ontem.
Esta corja (incluindo as altas figuras do Estado) mudam de cassete À velocidade da luz, até o tómonhé (logo depois de ouvir o Holand a contorcer a coluna 180º)
Melhor mesmo só o PCP, que vem perder o verniz todo e mostrar que as eleições só são úteis quando lhes dão jeito, além de insinuar que os pobres diabos brancos que votaram no Trump deviam ser eleitores de segunda e não contar tanto como os ricos e letrados da California e Nova Iorque.
Aquela malta não entende que a população que vota neles por cá são esses mesmos pobres iletrados.
Não há limite para a arrogância dos imbecis
sou obrigado a respeitar leis que mudam com a mesma velocidade da mutação genética dos microorganismos
como contribuinte tenho o direito a emitir a apreciação do modo como o meu dinheiro e o dos restantes sacrificados é aplicado
o caso da perseguição a Pedro Dias é uma pálida amostra do estado da classe dirigente
300 homens fortemente armados não encontram alguém que se entrega voluntariamente passado um mês
'estrampara-se'
tal como a comunicação xuxial
dava vontade de rir não fora a 'vil tristeza' que assola o mundo
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