Daqui, com ligação aqui:
O fisco é um lugar em que qualquer contribuinte banal é sujeito a julgamentos sumários e aprisionamento dos seus bens – agora já não da casa da família, por legislação recentemente aprovada. O fisco trata o contribuinte comum como um potencial criminoso. É verdade que a fuga ao fisco foi um problema histórico nacional e que nos últimos anos a esquema policial introduzido permitiu recuperar muito dinheiro que escapava ao Estado, já que o não pagamento de impostos foi durante muitos anos uma infracção consentida e popular.
O problema é que as mesmas pessoas que aumentaram o rigor e, vá lá, a “perseguição” ao trabalhador normal convivem alegremente com a existência de offshores. Já não falo do caso limite de Sócrates cuja vida financeira – mesmo antes da sua constituição como arguido – já circulava por offshores, perante o contentamento e o comprazimento geral. Se o caso Sócrates é um caso de polícia, o combate do Estado português aos offshores é minimal – aliás, temos cá a zona franca da Madeira para dar como exemplo magnífico. Recentemente, o Estado cedeu mais uma vez aos ricos, retirando da lista de “offshores maus” três zonas livres de impostos.
Dentro da própria União Europeia existem offshores: o que são a Holanda e o Luxemburgo que não paraísos fiscais – é lembrar que todas as empresas do PSI-20 tinham há pouco tempo sedes na Holanda para fugir ao fisco português. O voo de 10 mil milhões que aconteceu nos tempos da troika e que já está sob investigação é mais um episódio da diferença com que, perante o Estado e institui como a União Europeia, são tratados ricos e pobres.
Esta jornalista Ana Sá Lopes costuma falar em grupo, com um tal Raul Vaz e um tandem Delgado na Antena Um, às sextas à tarde, para dizerem muito mal do Passos e muito bem do Costa. As idiotices proferidas são tantas que desligo passados alguns minutos.
Agora esta mesma Sá Lopes que jornaleira no i, como directora-adjunta, deu um tiro no pé:
Afinal... o jornal i pertence à Newshold, empresa integrada na holding Pineview Overseas com sede no Panamá.
19 comentários:
Insurgente
« Catarina Martins – líder do Bloco de Esquerda – disse ontem no Parlamento o seguinte (meu destaque):
“O Governo anterior DEIXOU sair pela porta do cavalo 10 mil milhões de euros, é um número que não é nada pequeno (…) é bem mais do tudo o que gastamos com o Serviço Nacional de Saúde.”
1. Deixar??? Era dinheiro do Estado? Claro que não! Mas para estatistas, o conceito de propriedade privada é-lhes ideologicamente repulsivo.
2. Queremos (ou não!) viver num país livre? Se a resposta é sim, a liberdade de movimento de capitais, ou seja, da propriedade de cada indivíduo, devia ser incontestável. E, por enquanto, em Portugal ainda se pode enviar dinheiro para o estrangeiro sem a necessidade de autorização do Estado.
3. Pagar o Serviço Nacional de Saúde (SNS)? Mesmo que confiscassem a totalidade do valor em causa (estatistas nem querem deixar-lhes um tostão!), onde iriam no ano seguinte encontrar o dinheiro para financiar o SNS? Pois claro, começam com os “ricos” mas desses há poucos.
4. Com bancos em sérias dificuldades financeiras, garantia de depósitos bancários abaixo de €100.000 e crescente carga fiscal, só não tira capital do país quem não pode!
5. Estado português trata, em termos fiscais, entidades estrangeiras (empresas e indivíduos) melhor que as nacionais. Depois, quando portugueses procuram melhores investimentos além fronteiras, chamam-lhe “fuga de capitais”…
estamos num estado SOCIAL-FASCISTA
o entertainer assobia para o lado
a maior parte desta gente 'não serve nem para
FUNCIONÁRIO PÚBLICO'
El País
ENTREVISTA CON BILL GATES Y BONO
“Si los Estados frágiles se convierten en fallidos todos tenemos un problema”
estamos lixados com o monhé a tomar conta do rectângulo
Pergunta se o dinheiro é do Estado em 1, claro que não!! Não se sabe é se foi fruto de droga, roubo, venda de carne branca, pedofilia e coisas no género; mas pronto, deixo-te uma cartolina que se calhar para os teus hábitos de leitura é muito extensa...
Boas
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/02/a-estranha-ligacao-entre-vips-e.html?m=1
Pelos vistos a "noticia" tem um ano, mas só agora é que deu jeito, empolá-la. Mais um frete, e pronta obediência á voz do dono.
O jornalixo no seu melhor.
Já agora, onde está o dinheiro "emprestado" pela CGD........
José: estes andam à volta do mesmo que o José andou no outro dia, e o JMF ainda se lembrou de comparar o Mário Soares ao Kerensky mas depois deixam cair a ideia.
É aos 44:30 mas o tema é o da Revolução de Fevereiro
o LIXO HUMANO
continua no seu máximo explendor
como habitualmente
RELES e ORDINÁRIO
sem conseguir elevar o nível
'é tempo de pedir factos'
diz Virgílio na Eneida
José, hoje em casa de um amigo informaram-me que o pão foi com queijo do Jorge Coelho… coisa fina. Como governante uma nulidade, devia ter transitado directamente para a fábrica de queijo.
Então o queijo é bom?
E onde se pode comprar? Em grandes superfícies?
O josé lembra - se do Lizarda no Pinheiro Manso? Bons produtos de mercearia, claro para não falar na Casa Chinesa ou no Ramos
O josé lembra - se do Lizarda no Pinheiro Manso? Bons produtos de mercearia, claro para não falar na Casa Chinesa ou no Ramos
E lampreia em escabeche? Onde arranjar?
Eu gostei do queijo… não sou o maior apreciador de queijos, mas disse que gostei antes de me dizerem que era do Coelho. O sacanita se calhar encontrou a sua vocação.
Não sei onde compraram, mas tendo em conta do que sei da família, deve ter sido no Continente.
Ò Adelino, tem de esperar que o comentário apareça antes de o repetir furiosamente!
Não há fúria nenhuma, estou isento desses humores, estou no smartphone e com dificuldades de "sinal" só isso. :-)
Muitos dos que gritam indignados contra o dinheiro enviado para offshores, são os mesmo que fazem compras na internet, fazem apostas desportivas e jogam poker online, tudo dinheiro enviado para offshores, pelo menos estou farto de ver um que todas as semanas na tv mostra livros comprados no estrangeiro através da net.
E o queijito , que tal ? É de cabra ou de vaca ?
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