Pedro Silva Pereira foi durante os governos de José Sócrates um sacristão devoto das celebrações encenadas pelo então primeiro-ministro. Nas tv´s desdobrava-se em funções de acólito fervoroso a chegar a patena da comunhão de propósitos.
O que agora se vai sabendo de mais este pequeno-grande sabujo é de estarrecer e vem no CM, como habitualmente:
A única pergunta a colocar a este indivíduo é se sabia do esquema do patrono. E se não sabia, como evidentemente jurará de patena na mão, perguntar-lhe se é assim tão estúpido que tudo lhe passou ao lado a propósito do trem de vida do tal patrono. Tudo quer dizer a vida em Paris e quem pagava ( a Octapharma chegará para toldar a inteligência deste acólito?) e como é que pedia os favores ao patrono, para si, mulher e filho.
Se porventura a inteligência não lhe chegar para tanto, pode sempre preguntar ao irmão que é magistrado do MºPº, experiente e até docente no CEJ, a propósito do valor da prova indirecta em processo penal. E de caminho alguém perguntar se este irmão também acredita no pai natal...
A propósito deste "lamaçal" vale a pena repetir a pergunta que Dinis de Abreu coloca no Sol de hoje: porque é que os jornalistas presentes na conferência de imprensa que José Sócrates organizou não abandonaram a sala em solidariedade com os jornalistas do Correio da Manhã, impedidos de facto em colocar perguntas ao conferencista?
A resposta não será difícil de encontrar: ou tiveram medo ou não são verdadeiros jornalistas e tal nem lhes terá passado pelo bestunto...