Pelos vistos, sim. A matriz Sócrates afinal estava lá...
Observador:
Luís Marques Mendes acusou o Governo de ter manipulado a data de publicação do decreto-lei que excluía os administradores da Caixa Geral de Depósitos do Estatuto do Gestor Público (EGP). No seu espaço semanal de comentário na SIC, o social-democrata afirmou que o Governo “fez uma coisa feia e que não é normal e é inaceitável”: manipulou a data de publicação deste decreto em Diário da República. E explicou a sua tese:
O Presidente da República promulgou o diploma a 21 de Junho. Mas este só foi publicado a 28 do mês seguinte. O Governo congelou este decreto-lei em São Bento, no gabinete do primeiro-ministro ou na Presidência do Conselho de Ministros, portanto, manipulou a data de publicação”.
ADITAMENTO.
RR:
Segundo António Costa, a demora na publicação do diploma em Diário da
República teve a ver com a necessidade de concluir negociações com a
Comissão Europeia.
"Estávamos na altura em plena fase de conclusão das negociações com a
Comissão Europeia sobre o processo de recapitalização. Havia várias
parcelas, uma tinha a ver com o estatuto do gestor público, outra com a
possibilidade de capitalização. Em Julho chegámos a uma fase decisiva em
que houve acordo quanto ao desenho do sistema", explicou o
primeiro-ministro.
Mas se assim fosse, quanto mais depressa melhor. Porquê a demora de mais de um mês num processo que normalmente não seria caso de tamanho lapso temporal?
Uma explicação à José Sócrates. Foi ministro do dito, aliás...