Conforme se pode ler, o tenente-coronel Carlos Ramos foi questionado, durante um "briefing", acerca dos meios colocados no terreno, nas primeiras horas do incêncio. Respondeu então que não dominava tal informação porque tinha chegado depois. Porém, não lhe ocorreu perguntar a subordinados qual a razão para a escassez de meios? Ou já a sabia e preferiu dizer mais nada sobre isso?
Outro pormaior é a circunstância de a mesma Autoridade da Protecção Civil ter indicado aos media e a prova disso é a transcrição que o Público efectuou, o número de operacionais e meios no terreno, consoante os minutos da tarde de Sábado, dia 17 de Junho, iam passando. Assim pode ler-se que às 16:30 desse dia haveria no terreno cerca de 105 bombeiros 33 carros e um meio aéreo ( um helicóptero porque os meios mais pesados chegaram depois). Cerca de duas horas depois já haveria três meios aéreos no terreno ( no ar).
Terá sido mesmo assim? A informação dos pilotos desses helis seria essencial, parece-me, nas circunstâncias concretas daquela tarde. Só eles, mesmo com o fumo e por causa disso, seriam capazes de ter uma visão global do panorama do incêndio, da sua evolução rápida e deslocação para que zona.
Só eles poderiam ter informado a Protecção Civil relativamente a tais circunstâncias e tal poderia ter sido essencial e fundamental para evitar as mortes. Bastava que tivessem informado que o fogo se aproximava perigosamente da EN236-1 ou de outras vias e que tais deveriam ser cortadas ao trânsito, a tempo de evitar o que sucedeu.
Se afinal tais pilotos nada disseram porque nem estiveram no ar, ao contrário do comunicado oficiosamente pela Protecção Civil, o que concluir? Em primeiro lugar e se assim for, que a informação é falsa e perigosa. Em segundo lugar que de facto a Protecção Civil não teria meios para impedir o que aconteceu, a não ser em função de actuação típica e programada que obrigasse nas circunstâncias concretas a maior actuação do que a que existiu, nesse aspecto ( da protecção das pessoas das aldeias e do corte das estradas).
Quando referi, na quarta-feira que o MºPº "obviamente" não iria ouvir os pilotos, ocorreu-me que tal se deveria, para além do mais ( a investigação típica não costuma ir por aí... embora se saiba agora que felizmente a investigação não é das "típicas") ao facto de nem sequer haver pilotos para ouvir...o que cada vez mais se torna hipótese plausível e tremenda. Veremos se assim foi.
E vão aparecendo reacções avulsas e até arrojadas ( a GNR é um corpo de militares...). O sindicalista de serviço na GNR parece ser o único que pode falar e diz o que não devia dizer para defender a corporação.
A pergunta a fazer a estas pessoas é simples: se fosse um filho de um dos guardas da BT que lá esteve, no Sábado à tarde do dia 17, teria dado a indicação ao mesmo para seguir para a EN236-1? E se fosse o filho do sindicalista a ir pela via, por indicação do seu colega, o que diria agora? O mesmo que anda a dizer?
É simples, a resposta. O sindicalismo da Guarda não pode ser para isto, para defender as costas do Costa e da Guarda.
Por outro lado, afirmar que não havia informação da GNR no local é enganador: tiveram pelo menos a informação para cortar o IC8. Quem a deu? O sindicalista já sabe? Se não sabe o melhor seria estar calado.
Objectivamente, a GNR-BT, no local, depois de cortar o IC8, desviou pessoas para uma morte que foi certa para alguns. E isso sendo como é, suscita a questão de saber se poderia ter agido de outro modo ou se lhe era exigível tal conduta. Não basta dizer que não tiveram informação e que tinham pouco pessoal. A obrigação dos agentes no local era a de se certificarem que as pessoas que desviavam iriam por local seguro.Não o fizeram e é imperioso saber se tal aconteceu por atavismo ( o modo de actuação da GNR-BT pode deixar muito a desejar, em algumas situações...porque o autoritarismo gratuito e despropositado por vezes é notório e a autoridade carece de responsabilidade) ou por impreparação ou por simples estupidez ou ainda por desconhecimento e ignorância desculpáveis.
Não era apenas o gesto imperativo e por vezes estúpido de mandar seguir. A ver se aprendem alguma coisa com isto, mas duvido muito. É simples de entender: dêem maior atenção aos cidadãos. São eles quem lhe paga o rancho.
Observador:
Falta de pessoas para fazer patrulhas, além das falhas do SIRESP. César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), não tem dúvidas sobre as razões que levaram a que a fatídica Estrada Nacional (EN) 236-1 não fosse encerrada no fogo de Pedrógão Grande e detalhou essas razões numa entrevista à TSF.
“Quem não cortou a estrada não o fez porque não tinha informação”, comentou em relação à EN236-1, onde 47 pessoas perderam a vida há pouco mais de uma semana, detalhando que em Pedrógão Grande, em Figueiró dos Vinhos e em Castanheira de Pêra existiam apenas dois homens num carro patrulha e um outro no posto.
Por fim, o responsável afirma que muitos militares estão indignados com alguns dos comentários feitos à atuação da GNR e com o inquérito aberto pela ministra da Administração Interna, “parecendo dar logo à partida responsabilidades aos guardas que estiveram no local”, referiu, adiantado ainda que existem militares que colocaram baixa psicológica depois da tragédia que vitimou um total de 64 pessoas.
36 comentários:
os deuses protectores da geringonça não permitirão qualquer esclarecimento dos factos
continuam a enrolar-nos
somos todos ignorantes e estúpidos
compete-nos estar ao serviço do social-fascismo
eles
'ter muito esperto nos cabeça'
A HM respescou a historieta dos mirones.
Não voltaram a falar nisso mas está aqui:
“Curiosidade” e “inconsciência” explica algumas das mortes
O secretário de Estado Jorge Gomes explicou esta manhã que, entre os mortos, “uns tiveram o azar de serem apanhados pelo fogo, outros morreram por inalação de fumo quando observavam o fogo“. Foram encontrados 30 mortos dentro de viaturas, 17 pessoas fora de viaturas ou nas margens da estrada nacional 236 (que liga ao IC8) e, ainda, 10 pessoas em zonas rurais, explicou Jorge Gomes.
Esta descrição já tinha sido feita esta madrugada por Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros, que falou na “curiosidade” e nalguma “inconsciência” como um dos fatores a explicar as mortes. “O fogo progrediu a uma velocidade diabólica, nunca vista, inimaginável”, afirmou o responsável já esta manhã, ouvido pela RTP, elogiando a “grande capacidade das forças no terreno, que rapidamente chegaram ao local e se organizaram, sentiram-se no limite das suas capacidades. Tudo fizeram, numa luta desigual contra a natureza zangada”.
Faz sentido falar em falta de meios? “A velocidade das chamas, não há velocidade possível de deslocação de meios comparável à velocidade das chamas. Para isso era preciso estarem 1000 ou 1500 homens a postos, no terreno, com 300 ou 400 viaturas, lá instalados. A organização foi rápida e foi a possível. O que podia ter sido feito, foi feito, não tenho a mínima dúvida”, afirmou Jaime Marta Soares.
https://www.centronoticias.pt/2017/06/18/incendio-de-pedrogao-grande-o-que-falta-saber-sobre-a-tragedia-que-ja-ceifou-57-vidas/
Não há dúvida. Agora é spam. Vou apagar.
Acabou a brincadeira Ricci. O recreio fechou para si. Vai ser censurado sistematicamente.
Queixe-se ao patrão.
Este idiota agora até mata o Ribeiro Telles...
Em tempos Cícero terá dito a Catilina "até quando abusaras da nossa paciência"?
Mas quem é o TCor. Carlos Ramos? Tenente-Coronel de quê? Dos bombeiros, da protecção civil, da GNR, da Força Aérea?
Essa informação vem no resto das páginas? Que raio de maneira de escrever...
não é possível às vítimas colocar o estado em tribunal?
até assusta tanta imbecilidade
o PR ajudou à festa
PQP
A responsabilidade civil não se subsituiu à criminal e tem menor exigência de prova.
Provavelmente vai haver acção de indemnização contra o Estado. Em Enre-os-Rios também houve, ou não?
O blog é seu e está no seu direito (embora os americanos, onde reside o blogger, isto é, a Google Inc., estejam a ser pressionados para acabar com toda e qualquer moderação de comentários nos blogues)....mas protesto pelo "critério editorial" de não haver mais Ricci que, pelo que leio dele, parece-me ser alguém passar ao lado de uma promissora carreira de humorista. Era divertido.
Como o Blogger, propriedade da Google, estão sujeitos à Constituição e legislação dos EUA, parecem estar a entender muitos que a moderação de comentários ou sua eliminação é uma violação à Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
O Ricci não está riscado. Será apenas censurado quando parecer um "bot" a escrever porque é isso que aparenta às vezes. Spam, aqui, não quero.
Que vá encher outras caixas que esta quer-se livre de "bots".
O Ricci será parente da família Espírito Santo?!
José, desculpe este aparte quanto ao tema específico, mas não resisto mais.
Esperei 10 DIAS para ver a placa que assinala o nome da Vila PEDROGÃO GRANDE e aquele NUNCA apareceu nas imagens..., coisa estranhíssima! FINALMENTE HOJE vi duas vezes a dita placa, a primeira vez com a placa vem visível; a última (há poucas horas) tinha a parte superior da placa, com o nome da Vila, semi-tapada... Muito estranho, novamente.
Na língua portuguesa, no se refere gramaticalmente à acentuação, NÃO são admissíveis dois sinais gráficos no mesmo vocábulo, sejam estes de que espécie forem. Isto acontece na língua francesa em que de facto os vocábulos admitem dois sinais gráficos no mesmo vocábulo e penso que também, mas muito excepcionalmente, na língua castelhana, embora neste caso nem tenha a certeza absoluta.
Portanto o substantivo PEDROGÃO não pode levar simultâneamente um ACENTO AGUDO E um TIL. Erro crasso.
Durante vários dias ainda tive dúvidas se seria eu a estar errada e o modo esquisito daquele substantivo ser tão estranhamente acentuado ter tido porventura origem há muitos séculos, aquando do nascimento da Vila..., mas ainda assim sempre com imensas dúvidas de que tal fosse sequer possível.
Finalmente as minhas dúvidas dissiparam-se. Já não era sem tempo. Afinal eu é que tinha toda a razão. Peço o favor aos jornais, revistas, às televisões que emitem títulos e sub-títulos nas respectivas reportagens que transmitem todos os dias e repetindo-as vezes sem conta desde a primeira hora dos incêndios e sempre grafado com o mesmo erro, que PÁREM DEPRESSA de acentuar DUAS VEZES o nome da Vila. Desculpem lá, mas pessoalmente olhar para aqueles dois sinais gráficos no mesmo vocábulo, ademais completamente despropositados, provoca-me no mínimo urticária.
Não há erro nenhum. O til não é acento.
Existem muitas. O til, o dito acento circunflexo ou podem existir numa mesma palavra acentuada de modo agudo ou grave.
Pedrógão Grande escreve-se assim. Não se escreve Pedrogão Grande ou Pedrógao Grande.
Lia-se pedrugão grande ou pedrugau
Um urfão o que é?
Não existe. É um órfão.
Bastava ter ido ao Google para tirar tanta dúvida.
";O)
Tem razão Zazie no que se refere a "órfão" e, acrescento, até em "órgão", mas serão as excepçãoes à regra que as há em tudo até nestes casos.
Quanto à placa que assinala a Vila de Pedrogão Grande, que só hoje, passados 10 dias, foi bem filmada, está correctamente grafada.
José, o Nelson não será o Ricciardi mas usando outro nome, já que o José o proibiu de comentar? É que ele não resiste a vir aqui comentar. E o modo como Nelson debateu o tema em curso, nos seus vários comentários mais acima, tanto no estilo como na forma são tal e qual.
Se eles não são a mesma pessoa, peço desculpa aos dois comentadores.
Vem do tempo de D. Afonso Henriques e a toponímia deriva dos penedos. Tem por lá igreja com sacristia da autoria do grande mestre João de Ruão que trabalhou em Coimbra
Deve ser um tanto estéril saber-se o modo correcto de lhe chamar, já que D. Afonso Henriques lhe chamou "Hereditate Petragonum"
De todo o modo, no Guia de Portugal do Sant'Anna Dionísio vem escrito Pedrógão Grande (e o Pequeno ao lado)
José não concordo com o que diz porque "“Quem não cortou a estrada não o fez porque não tinha informação” é uma verdade de La Palice — sendo aqui a informação entendida por mim como ordem para tal.
O cuco Ricci vinha por os ovos neste ninho, mas acabou :D .
Estarem três GNR a trabalhar quando deviam estar seis faz-me lembrar o tempo de instrutor na tropa… quando lá cheguei, o sargento do quadro teve uma conversa comigo a inteirar-me que iríamos dar instrução à vez, dia sim, dia não. Para quê levantar-mo-nos os dois tão cedo quando um poderia ficar a dormir? E assim foi.
Conclusão: uma bela manhã estava eu no ronco quando sou abruptamente acordado literalmente ao pontapé pelo aspirante Silva. De oito macacos para quatro pelotões, só tinha aparecido ele. O tenente Romeiro espumava de raiva. Cheguei lá, levei quatro berros (talvez mais até) cheios de perdigotos a dois cm do nariz e assim se acabou a "escala" não oficial na companhia de instrução.
Apercebo-me que deve ser assim por todo o país e tudo o que é repartição, posto, companhia ou o que seja. E às vezes é preciso um safanão (dado a tempo) para que tudo entre nos eixos.
Nem por isso. A GNR -BT deveria ter cortado a estrada por precaução ao ver o fumo a alastrar e se tivesse informação sobre a direcção do fogo. Parece-me elementar e não lapalisseano. Por outro lado se cortaram a IC8 imagino que o motivo teria sido o mesmo. Ora por maioria de razão deveria ter cortado a EN236-1.
Tudo dependerá do grau de informação existente e não necessariamente de ordens nesse sentido. Um GNR-BT se se aperceber que uma fileira de carros vai entrar numa estrada com mata a arder de ambos os lados tem o dever de a cortar, mesmo que não haja ordens nesse sentido.
Se não o fizer comete um crime de homicídio negligente porque é ele mesmo quem actua como agente que podendo evitar um resultado não evita. Torna-se o "garante" de não produção desse resultado e esta é a doutrina penal aplicável.
Mas por tudo o que foi dito aqui e não só (de jeito), eu entendo e julgo que é verdade que o local super-perigoso era a km já dentro da estrada fatídica. Não era logo ali no cruzamento.
Eu já vi incêndios grandes (não como este) e já andei metido neles, só o fumo já acaba com uma pessoa. Há uma fumarada inacreditável num incêndio destas dimensões, não me parece que seja um GNR na estrada a tomar uma decisão destas. A menos que tenha vindo do local. A responsabilidade está na coordenação, na informação e num rudimento de plano de evacuação mínimo.
E também lhe digo… as pessoas vivem nestes locais, supostamente convivem com o fogo todos os anos e chega a hora não sabem o que fazer. Muitos meteram-se nos carros para abandonar casas que se salvaram. Não têm meios mínimos para se defenderem e se calhar nem os 50m de lei em volta das casas têm limpos. Também é demais.
Pois, mas isso está relacionado com a história do sargento.
É falta de ordem. Desordem, pois.
O problema com entrar nos eixos é desfazerem-se certas empreitadas feitas fora deles, como o extra repouso matinal do tal sargento (e do seu).
Em minha defesa tenho a dizer que apesar de ter roncado várias manhãs, fui sempre em princípio contra o sistema :D . Mas como muitas vezes acontece cedi à pressão dos pares e daquela tropa (literalmente) antiga e cheia de ferrugem. Eu disse:
— Não estou a entender… só acordo cedo dia sim dia não?
E ele:
— Ouve lá, estás aqui para fazer a tropa ou para fazer ondas? Ou no fim queres a medalha de cortiça?
Entendi logo.
E a preparação da instrução?
— Sargento não vamos preparar as coisas para amanhã?
— Não te preocupes!
— Daqui a pouco é meia-noite…
— Não te preocupes!
— Mas…
— Ouve lá, posso estar sossegado a beber um copo ou quê?
Imagino este diálogo adaptado à época de fogos… vem aí a época de fofos, não vamos preparar as coisa?
— Não te preocupes!
Era ao km 7 e um dos carros que ardeu estava mesmo junto do cruzamento.
Só não concordo com o José quando ele diz que o motivo do corte no IC8 teria de ser o mesmo da N236-1.
Acho que não. Foi um troço entre dois nós que davam acesso às aldeias onde morreu toda aquela gente.
E eles ao fugirem, pensavam precisamente atingir o IC8 que, como os da Várzea dizem, era estrada segura. Daí podiam vir para baixo.
A lógica de cortarem o IC8 entre o nó do Outão e da Zona Industrial é o que me mais me estranha.
Se os da Protecção Civil telefonaram mesmo aos tais da Várzea para fugirem e isso foi anterior ao bloqueio do IC8 naqueles 2 nós, então só se pode confirmar que o corte do IC8 foi para outra coisa.
Já alvitrei que foi a forma mais rápida que encontraram para, a partir das 7 da tarde terem esses acessos livres para as tais dezenas de carros de bombeiros que precisavam. Tinham de passar por esse local e por esses nós de acesso à auto-estrada.
Foi por aó que o Marcello e a ministra passaram para chegarem no sábado à noite a Pedrógão Grande, e foi por aí, como se viu, que também passou o Costa, no domingo à tarde, quando o troço continuava fechado no mesmo local.
Mas é verdade que depois cortaram mais estradas. Depois. Não foi quando cortaram o IC8 naquele espaço curtíssimo que não entendo para que podia servir.
Quanto aos carros que arderam, um deles estava mesmo à entrada. Mesmo ali junto ao bloqueio da BT.
Não terá sido logo junto ao nó mas num cruzamento mais à frente, com acesso a Vila Facaia.
Não faço ideia. Custa a entender acharem que aquele curto espaço é perigoso e bloqueiam logo e o resto é seguro, sendo mais para a serra.
Como também nem dá para entender como pensavam que essas pessoas podiam sair das aldeias se nem sabiam que o acesso mais perto - o do IC8 (como os de Vila Facaia) estava cortado pela BT.
"Não faço ideia. Custa a entender acharem que aquele curto espaço é perigoso e bloqueiam logo e o resto é seguro, sendo mais para a serra. "
É exactamente por isso que digo que a razão de corte do IC8 teria que ser a mesma para a EN236-1.
Porém, acredito que o corte do IC8 tenha sido por razões logísticas para os bombeiros. E por isso nem sequer esse corte foi para proteger os automobilistas que seguiam por aí, por razões estritamente ligadas ao incêndio.
Quanto a estas, parece-me que não mediram o alcance das chamas e das consequências.
Logo, não terá havido qualquer corte na tarde de Sábado, até às 21:00 por razões estritamente ligadas aos fogos. Logo a Protecção Civil não deu instruções algumas até essa altura e isso competia-lhes como vou informar através de uma entrevista do sindicalista da GNR.
Exacto. Por razõeas logísticas.
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