Observador:
Eduardo Catroga, presidente do conselho geral e supervisão da EDP, adiantou, entretanto, que alguns accionistas de referência da eléctrica defenderam a responsabilização dos autores da denúncia anónima que desencadeou as investigações judiciais, com a instauração de uma queixa contra terceiros. “Não se brinca com empresas cotadas, lançando estas denúncias anónimas.”
16 comentários:
É. O chinfrim judiciário não tem limites. Em vez de investigarem pela calada, protegendo a própria investigação e o bom nome eventual dos envolvidos, o regime (judicialista) gosta do show off.
Se a empresa e pessoas envolvidas ficam gravemente prejudicados ou não, talvez irremediavelmente, não interessa para nada. São rosas senhor.
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Enquanto funcionários públicos estão-se nas tintas para o prejuízo que possam ocorrer pela publicidade que fazem veicular. Não lhes acontece nada se não se provar coisa alguma. Pior, não lhes acontece nada se nem chegarem a acusar.
Legitimam a falta de tomates (e alguma malícia invejosa, para além de luvas eventuais) recorrendo a este tipo de expedientes. Denúncia anónima, 'fuga de informação' etc.
Creio mesmo que há razões para acusar o MP de associação criminosa. Um MP decente e competente não deixa transparecer cá para fora os processos em investigação. O MP usa este método por sistema, porém. A publicidade antes da acusação só deve ocorrer por falha no dever de sigilo. A falha deve ser uma excepção e não a regra.
E depois o timming diz tudo. O desespero para cumprir o prazo de acusação do último adiamento do caso socrates leva o MP a acumular sucessivamente novas suspeitas para justificar novos adiamentos. É quase garantido que o enredo do caso edp seguirá linhas tortuosas para finalmente chegar ao objectivo. No próximo mês o MP fará um comunicado a dizer bla bla bla e acreditamos que Sócrates está por trás da coisa, pelo que solicitamos mais três meses.
Alguém tinha que obrigar o MP a acusar. Já que prendeu uma pessoa, necessariamente com indícios muito fortes, já que se promoveu o chinfrim mediático, que se obrigue o MP a usar esses indícios específicos (que motivaram a preventiva) para acusar.
É nestas matérias que um bom ditador ou um ditador bom faz falta. Um telefonema dum Salazar para um juiz de topo resolvia a coisa em cinco minutos.
Rb
a bolsa não perdoa
as más acções descem de cotação
do monhé as beiçolas
dão para meias-solas
sobre o acondicionamento de informação de que dispomos há um artigo muito importante no Sapo
o entertainer continua com a sua campanha alegre
'pobretes, mas alegretes'
precisa ida urgente ao oftalmologista,
tal como o monhé
mexia e continua a mexer
Fizeste aí um erro, ó fala-barato.
É nestas matérias que um bom ditador ou um ditador bom faz falta. Um telefonema dum Sócrates para um juiz de topo resolvia a coisa em cinco minutos.
Pronto. Já está corrigido. Não tens que agradecer.
"Um telefonema dum Salazar para um juiz de topo resolvia a coisa em cinco minutos."
Nem merece comentário alargado porque tal era impensável. A dignidade de Salazar não se compara com a de um badameco sem honra mas com muito proveito.
Caro José, o facto de ter ganho um comentador residente, que é logo dos primeiros a comentar para condicionar e dirigir posterior discussão, só valoriza ainda mais os assuntos que são expostos e comentados e em simultâneo mostra que o blog não passa despercebido aos olheiros das esquerdas. Quanto ao comentador avençado, Ricciardi, que é dele que falo, só me lembro de uma (das poucas) frases do Miguel Sousa Tavares que merece ser reproduzida: "Como é triste a vida de um lambe botas". Quando deixar de fluir dinheirinho, também abandona o blog como outros que por aqui passaram (o Lídio avençado por exemplo).
Já acompanho os escritos do José desde a GLQL e o que li, pesquisei e aprofundei, fizeram de mim um português mais informado, mais interessado e mais capaz de esclarecer os outros.
Obrigado amigo José e um grande bem haja.
Os chins já estão a livrar-se do lastro.
Cumpts
Concordo com o Manuel relativamente ao valor acrescentado que o José trouxe para a internete com os seus dois blogos, tanto primeiro como depois este. Abrange todos os assuntos políticos e económicos e até morais e a respectiva e total degeneração. Degeneração que a nossa classe política, valendo-se da democracia que o permite e por isso a endeusa, dela se aproveita para abastardar o sistema, corromper a acção governativa e por arrasto o regime.
A quantidade preciosa de informação que o José aqui tem vindo a publicar e a transcrever quase diàriamente desde a primeira hora, revelando factos e decisões políticas que vão desde os inícios do Regime do Estado Novo até àquele que estamos a viver desde 1974 e até ao presente, tem um valor difícil de quantificar. É através dessa diversidade e multiplicidade de registos históricos que não podendo ser alterados ou falsificados por mãos corrompidas (arte em que a politicagem democrática é mestra não só em Portugal como no resto do mundo, valendo-se de uma comunicação social vendida ao poder e portanto completamente desacreditada) permite-nos fazer as comparações necessárias para delas extraírmos as devidas ilacções e simultâneamente obtermos a prova indesmentível do que foi e significou um Regime competente e honesto em todas as suas áreas, tendo como seu governante máximo um defensor estrénuo e intransigente da Pátria e do Povo e que, contra ventos e marés e rodeando-se de políticos íntegros e leais ao seu Chefe e devotados por completo à missão que lhes fora atribuída, levou por diante um País em épocas dificílimas, tanto nacionais como internacionais - não tendo sido despiciendos os atentados à bomba, conspirações e subversões de vária ordem e extrema perigosidade, obra exclusiva e a única razão de viver dos oposicionistas ao regime e todos eles declaradamente traidores à Pátria - tendo porém sempre a seu lado um povo que sempre o apoiou (apoio sem o qual não teria conseguido governar Portugal), respeitou e honrou enquanto viveu, pagando-lhe o devido tributo após a morte. Tributo que se prolongará pelos tempos vindouros. Disto, comunistas-estalinistas, socialistas-marxistas e extremo-esquerdistas de todos os quadrantes podem estar plenamente seguros.
Acrescente-se a "... assuntos políticos, económicos, SOCIAIS e até morais" palavra que não estava na frase e faz lá falta.
Ricardo Arroja
Vem isto a propósito do European Payment Report 2017, publicado há dias pela Intrum Justitia, e que colocou Portugal no último lugar do índice de risco de pagamento. Segundo aquela publicação, Portugal é hoje o pior pagador da Europa, denotando (e passo a citar) “fraca estabilidade de pagamentos, alto risco” (p.16). Lamentavelmente, como tantas vezes tenho sublinhado, o exemplo do Estado português, o maior pecador entre nós, não poderia ser mais imoral.
IV Republica
Dívida pública em 31 de Agosto de 2014: 216.697 milhões de euros
Dívida pública em 31 de Dezembro de 2015: 226.383 milhões de euros
Dívida pública em 30 de Abril de 2017: 244.020 milhões de euros
Em 16 meses, com défices ditos pequeninos, os menores de sempre, a geringonça aumentou a dívida em 17.637 mil milhões de euros. Nos últimos 16 meses do anterior governo, a dívida aumentou 9.686 milhões de euros, apenas cerca de metade.
Diminui o défice, cresce a dívida, venham lá os sábios da geringonça explicar o fenómeno.
Mas que aqui há gato, lá isso há: gato escondido com um grande rabo de fora. Precisamente aquele apêndice que somaria ao défice se as contas fossem autênticas.
Publicada por Pinho Cardão à(s) 18:57:00
O blogue Antonio Maria tem alertado há bastante tempo para a dívida da EDP, desmesuradamente alta, acima dos 18 mil milhões de euros, e que a situação para a empresa ficaria feia se o Estado poupasse mais (já mencionei o desperdício em iluminação pública) e se os contratos fossem renegociados. Se a EDP der o trambolhão será apenas mais uma. Cada vez mais caminhamos para sermos mais uma região de Espanha... é aguardar...
Enquanto houver défice aumenta a dívida. Estando a 130% do PIB estamos na corda bamba. Facilmente nos tornaremos numa Grécia.
O número de funcionários públicos tem estado de novo a aumentar. Com este modelo de pensões e esta natalidade suicida não há solução no médio prazo, a não ser cortes ou aumentos de impostos. Só se aparecesse petróleo em abundância no Algarve... o que seria mais um presente envenenado como foi a pimenta da Índia.
Enquanto o PS estiver coligado com o PCP e o BE não há espaço para reformas que reduzam de forma definitiva o tamanho e despesas do Estado, e portanto continuaremos a navegar sem rumo e dependentes da boa vontade do BCE, da Alemanha e da França. Basta uma alteração do panorama internacional com subida dos juros ou do petróleo para tudo cair rapidamente por cá. A Teodora Cardoso avisou há dias. De que serve crescer? A dívida continua lá e nem o Passos nem o Costa a reduziram.
Ninguém quer reduzir a dívida na corte em Lisboa. Dentro dos partidos acreditam que contendo o crescimento da dívida a coisa irá compor-se com crescimento do PIB e com uma mutualização da dívida dos periféricos a nível europeu... na minha terra diz-se, «Contam com o ovo no cu da galinha».
Miguel Cadilhe tem um plano para reduzir rapidamente a dívida mas anda esquecido pela comunicação social portuguesa.
Maria, o povo sempre esteve do lado da Direita... mesmo depois de 1974 os comunistas tiveram uma surpresa nas urnas. Mas este povo agora é diferente porque o socialismo já deu o abraço da morte. Meteu quase 6 milhões de almas a depender do Estado e desde o século XIX que tira a propriedade às instituições para as colocar na alçada da dependência do poder estatal. Por vezes até acredito em certas teorias da conspiração que levavam há 200 anos uma Marquesa de Alorna ou um D. Miguel I a temer uns cujo nome não pode ser mencionado e cujo plano a longo prazo é a montagem dos Estados modernos. Essa montagem começou em pleno em Portugal com a vitória dos Liberais sobre os Miguelistas e os descendentes desses estão agora em força, por exemplo, num PS ou na máquina estatal. Em certa medida havia mais liberdade no Antigo Regime e recuando menos no tempo havia mais liberdade no Estado Novo, mas eles confundem liberdade com paradas «gay» e divórcios à vontade do freguês.
" Em certa medida havia mais liberdade no Antigo Regime e recuando menos no tempo havia mais liberdade no Estado Novo, mas eles confundem liberdade com paradas «gay» e divórcios à vontade do freguês. "
Isto é mesmo verdade. E não é em "certa medida", é mesmo em toda a medida, exceptuando para os comunistas. Esses, de facto têm razão de queixa, mas...who cares? Quem queria um regime ainda pior tem alguma legitimidade para se queixar de falta de liberdade no Estado Novo?
Zephyrus, corroboro palavra por palavra tudo quanto escreveu. Assim como o José diz logo a seguir.
Mas, Zephyrus, faltou-lhe porém acrescentar um pormenor que não é de somenos, tudo quanto social e polìticamente de muito grave abrange a população mundial e não só um único país, atingindo uma proporção e velocidade alarmantes e que se vem processando a este ritmo pelo menos desde as últimas cinco ou seis décadas, deve-se exclusivamente a um "governo mundial" (assim sàbiamente apelidado pelo muito por mim apreciado David Duke e que integra cerca de duas centenas de pessoas anónimas que nunca foram eleitas) liderado por gente poderosa e sem escrúpulos que através de esquemas diabólicos quer reduzir a população mundial em 50% e dos que sobreviverem fazer deles escravos. Como aliás já o são em diversas partes do mundo, em que milhões de seres humanos morrem de fome ou de inanição sem que os chamados países desenvolvidos liguem peva, quando se sabe que nestes países (quase todos eles riquíssimos de solo e subsolo, riquezas estas exploradas à distância pelos mesmos poderosos) existem toneladas de alimentos que diàriamente são deitados fora, além de a mesma quantidade o ser por desperdício puro, ùnicamente para que os géneros e produtos alimentares tripliquem de preço dando a lucrar anualmente a quem os controla milhões de milhões.
É tremendamente dramático verificar que o mundo tal como se encontra, com desigualdades abissais entre o Norte e o Sul e sem esperança de vida para centenas de milhões de seres humanos por falta de um simples copo de leite e um vulgar medicamento para a cura de uma doença erradicada há séculos nos países desenvolvidos, tudo por culpa dos tais que governam o mundo e mandam nos fantoches que colocam em cada democracia - e o mesmo em cada um desses países sub-desenvolvidos liderados por tiranos e lá colocados pelo governo mundial - para fingir que governam as suas populações, só encontrará a paz verdadeira e alguma da alegria e felicidade perdidas, com uma nova guerra mundial. É medonho, mas esta é a única forma de serem arredadas do poder mundial aquelas duas centenas de seres satânicos que tanto mal têm feito ao mundo e aos povos. É tremendamente triste constatar esta realidade, mas é a verdade nua e crua.
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