Joaquim Vieira, jornalista tornado biógrafo de certas figuras públicas, deu à estampa a biografia de Francisco Balsemão que deve ter um interesse muito relativo, atenta a figura cinzenta da personagem.
No Sol desta semana ( o que tem a divulgação de escutas a Sócrates em que este faz profissão de fé política em...Marinho e Pinto, para lhe suceder...) esta página mostra que Balsemão, quando se propôs criar a SIC ( com o apoio da luminária Rangel) não tinha dinheiro suficiente para tal. E como a lei não permitia mais de 10% de capital estrangeiro, quando aquele precisava de 40% arranjou um "esquema" bem à portuguesa: um "testa de ferro" de nacionalidade portuguesa que aceitasse ser pau de cabeleira de Balsemão e enriquecesse de repente com os tais 40% que foram injectados naquela aventura televisiva. Rasca? Nem por isso. Simplesmente de português desenrascado...
A Impresa de Balsemão está assim, agora:
E uma tal Sá Lopes, que não deve perder pela demora, faz-lhe assim o obituário profissional:
O Expresso e a SIC nunca deram o devido destaque a fenómenos como este que duraram tempo demais para a nossa democracia do tipo daquela que Balsemão ajudou a fundar...
Se nos perguntarmos porquê, a resposta parece fácil: cumplicidade para com estes patifes, por causa do dinheiro necessário e que agora falta. A todos...e por causa disso.