Uns patifes que chegaram ao poder em 2005, sob a batuta de um inenarrável político da nossa praça e a complacência de quase todos, quiseram dali a poucos anos tomar conta do poder mediático no país.
O chamado 4º poder, apesar de não ser reconhecido como tal, constitucionalmente, é um dos pilares do Estado de Direito democrático e só uns juristas de trazer por casa de passe politicamente relevante, desconsideraram tal entendimento, com pareceres de arquivamento liminar.
O Jornal de Negócios de hoje tem esta página:
Este jornal é da Cofina e por isso noticia estas coisas gravíssimas e de que afinal parece que ninguém se deu conta no tempo em que aconteceram, apesar de suspeitas e do conhecimento pleno do carácter inenarrável de quem as protagonizou.
Ainda agora os demais jornais, incluindo o do Balsemão, fazem vista grossa e não se importam muito com isto.
Ninguém questionou oficial e abertamente os detentores do poder judicial de então, em Portugal, a saber o PGR Pinto Monteiro e o pSTJ Noronha Nascimento, acerca destes factos, em modo de processo instaurado para os mesmos se poderem defender de suspeitas. Porquê?! Porque é que o MºPº nunca o fez assumindo uma autonomia e uma isenção que devia ter?
Porque é que nunca se instaurou um procedimento criminal para se analisar a suspeita de favorecimento que estas circunstâncias claramente indiciam?
Porque é que nunca se procurou verdadeiramente saber o significado desta foto, datada de 8 de Setembro de 2009 e publicada na capa do Público no dia seguinte?
Sabe-se agora que o então bastonário da Ordem dos Advogados era o preferido daquele tal Inenarrável para lhe suceder...no Governo! No Governo, santo Deus! Porquê? Porque lhe seria fiel. E estou mesmo a ver um Marinho e Pinto a promover um Inenarrável ao cargo supremo da Nação. Agora estou porque nunca estive. Só esta especulação permite compreender toda a trama política que se preparava nas costas do povo, em 2009, altura da vitória eleitoral que o mesmo Inenarrável considerou "extraordinária", apesar de relativa. A fantasia, neste caso, ficava aquém da realidade.
No dia 9 de Setembro de 2009 ninguém ainda sabia publicamente o que tinha acontecido no processo Face Oculta nem sequer quem eram os envolvidos porque os magistrados de Aveiro e o responsável pela PJ ( Teófilo Santiago) guardaram segredo de justiça completo sobre o assunto. Mas os directamente envolvidos, particularmente A. Vara e J. Sócrates sabiam claramente desde o dia 24 de Junho desse ano, o que se passava porque nessa data foi violado o segredo de justiça do modo mais grave de que há memória em Portugal, em casos semelhantes.
O processo crime instaurado para descobrir quem foi o autor de tal violação acabou por ser arquivado no DIAP de Lisboa, então chefiado por Maria José Morgado.
Espero, por causa disso que esta não venha nunca a ser indicada como potencial candidata ao cargo de PGR. Seria muito mau. Muito mau mesmo.
Pergunta final: na foto, quem são os socialistas conluiados com poder que estava? Pelo menos dois estavam.
E os outros dois? Acabaram por assistir, publicamente, como convidados, ao lançamento de um livro do tal Inenarrável, em que esteve presente um certo Lula, brasileiro, a contas com a justiça do seu país e condenado em pena de prisão. Para se livrar quer ser outra vez presidente da República...
Agora se sabe também que tal livro teve a participação muito prestimosa de um assistente de Direito e pelo que se sabe recebeu grossa maquia, paga por aqueloutro que era então dono de 17% no jornal i.
O referido assistente chama-se Farinho. Serão todos do mesmo saco?
Será preciso um desenho para entender isto ou a evidência lógica impõe-se por si?