domingo, maio 19, 2019

A escrita manhosa e criminosa do Correio da Manhã

Esta notícia de Sexta-Feira, no Correio da Manhã, enchia a primeira página:


A notícia baseava-se num facto real aldrabando o assunto: o "serviço de matrículas não encontra viatura".  E chegou para o Correio da Manhã fazer uma primeira página sensacionalista.

Quantas pessoas leram isto? Milhares e milhares.

Hoje, o mesmo CM: "carro de Santana Lopes tem seguro". Num canto superior, em letras afogadas na maré vermelha do Benfica.


No miolo a justificação do visado que mostra bem a vergonha da notícia de Sexta-Feira e retrata o jornalismo trash do Correio da Manhã, aparentemente impune.


A notícia do dia 17, portanto, mostra bem a pouca-vergonha e desfaçatez deste jornalismo assinado, no caso por Raquel Oliveira:


Repare-se na chico-espertice: contactaram uma "fonte da Aliança" que esclareceu claramente que o carro tinha seguro. Porém, como não havia registo da matrícula no serviço de verificação da ASF, legitimaram logo a noticia, colocando apenas o verbo "encontrar" como referente. No título de primeira página escreve-se de modo manhoso e inadmissível que " carro de Santana sem registo de Seguro". Não se diz onde, sequer. E para justificar o contacto com o visado, escreve-se que o carro é alugado e rejeita responsabilidades. Não diz que o carro, de acordo com o mesmo "escritório do líder da Aliança" referiu expressamente que o carro tinha seguro.

Diz a resposta do visado que serão apresentadas participações às entidades competentes. Daqui a meses saber-se-à a resposta. Uma coisa é certa: este jornalismo é para continuar, deste modo absolutamente vergonhoso e inadmissível.


Nesta imagem vê-se a sala de redacção da revista Sábado, que perfez 15 anos há pouco e pertence ao mesmo grupo editorial. Ao fundo aparece o vislumbre da sala do CM, aparentemente semelhante, porventura maior.

É neste ambiente que se cozinham estas ignomínias que estragam o trabalho meritório que por vezes desenvolvem.

O sensacionalismo bacoco mas rentável, acaparado pelo director Octávio Ribeiro é lamentável. Muito lamentável. O dinheiro não deveria justificar estas coisas.
Aliás, no dia indicado não tinham falta de notícias com a mesma carga sensacionalista. Ao escolherem esta o propósito torna-se mais claro: prejudicar politicamente alguém, com fake news. Depois aparecem, todos cândidos, a denunciar o esquema...
Incrível!


Sem comentários:

O Público activista e relapso