terça-feira, outubro 29, 2019

O Público já deu 100 milhões de prejuizo?! E continua a dar??!!!

Entrevista de Mário Ferreira ao Observador:

Há pouco falava do Belmiro de Azevedo e da Sonae, a Sonae investiu durante anos num jornal, um grande título em Portugal, que é o Público, e ainda não há notícia de que alguma vez tenha recuperado o que quer que seja desse investimento — mas criou-se um jornal que foi importante para a consolidação da democracia em Portugal.
Sim, para mim é muito difícil falar sobre o Público porque neste momento a relação que nós temos com o Público não é das melhores. Agora, isso não impede que eu, de uma forma isenta, possa dizer e concordar consigo naquilo que disse, que foi um jornal importantíssimo e um jornal de uma credibilidade brutal e um jornal sempre muito virado para acompanhar as questões culturais e políticas.

Mas nunca deu dinheiro, nem a Belmiro de Azevedo, nem a Paulo Azevedo, nem a Cláudia Azevedo…
Pois, mas isso aí, eles lá saberão porque é que querem investir. Eu pessoalmente nunca na minha vida iria manter um título… eu ouvi falar em prejuízos de 100 milhões de euros acumulados, nunca na vida… Para já não tinha esse dinheiro na altura para o poder perder, mas também nunca faria isso. Se investir nesse setor é para poder ser um negócio e um negócio sustentável. Não acredito em estar a tirar dinheiro de outros negócios para sustentar uma coisa que não tem viabilidade.

Se isto for verdade e o Público já tiver dado 100 milhões de euros de prejuízo, há qualquer coisa que funciona mal no capitalismo português...e julgo saber o que é: corrupção. Sim corrupção. Paulo de Azevedo e a família, a começar pelo patriarca já falecido eram muito sóbrios sobre tal assunto e até este Paulo de Azevedo, sobre o negócio da PT disse que "estavam todos feitos". 
Agora, com estes números de prejuízo só um capitalista corrupto aguenta um projecto desta natureza sem um fim específico. No caso, não declarado. Corrupto, portanto. 
Porque é que a SONAE aguente um jornal que teve como directora uma tal Bárbara Reis? Ou o actual director Manuel Carvalho? Pela mesma razão porque em Itália se paga o pizzo na Sicília. 

Tal e qual. Não vejo outra razão para se venderem a uma esquerda algo troglodita porque nenhuma outra me parece convincente. Miséria de país...

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O Público activista e relapso