quinta-feira, janeiro 14, 2010

A desvergonha

Helena Matos, no Público de hoje, cita quatro exemplos de "vergonha", na comunicação social, relacionados com o mesmo problema: o primeiro-ministro, sempre que algo lhe desagrada na comunicação social, se puder fazer algo, actua em conformidade, no sentido de calar a voz que lhe desagrada. O partido de que faz parte, faz ouvidos de mercador às críticas a esta actuação.

O primeiro caso, tem a ver com a saída do comentador Marcelo Rebelo de Sousa da RTP, a reboque da saída de A. Vitorino.
O segundo caso, visa a circunstância de o primeiro-ministro ter imposto condições de censura objectiva, aos jornalistas, para responder em conferência de imprensa.
O terceiro relaciona-se com o (ab)uso do poder do director da RTP2 ( uma antigo jornalista do Público e do Expresso) para impor a sua própria presença num programa da estação.
O último diz respeito à saída de uma jornalista da TSF, de um programa de política, em virtude de ter feito um programa que desagradou ao primeiro-ministro.

Estes factos têm em comum, a circunstância de o primeiro-ministro estar imiscuído directa ou indirectamente, neles. Mas se lhe perguntarem, nega. Sem tergiversar.

Questuber! Mais um escândalo!