O sindicalista da PJ, Carlos Anjos, deu uma entrevista ao RCP/ Correio da Manhã, no dia 10 do corrente.
Uma das frases interessantes, logo no começo, é esta:
"O processo Portucale demorou um ano e meio a investigar e está parado há dois anos, sem que se consiga fazer a instrução."
Era bom que as pessoas em geral soubessem porquê. E a razão foi noticiada na semana que passou: o bastonário Marinho e Pinto tem lá um processo, para resolver, acerca da autorização de uma advogada para depor no dito processo.
Dois anos! Depois, ainda hoje ( ontem) veio dizer que a reforma de 2007 do actual CPP é uma maravilha e que os magistrados judiciais são quem não gosta de tal beleza natural, opõem-se-lhe e o Estado não tem força para os contrariar!
E ainda disse outra coisa, mais grave porque é uma atoarda. E ninguém lhe contestou o peso específico de asneira: que "os procuradores da República são advogados do Estado ( ipsis verbis), mandatários do Estado."
Com este Marinho e Pinto na Ordem dos Advogados e a falar pelos cotovelos, pelos tornozelos e pelas costas, quase todos os dias, temos assegurado uma dose substancial de nonsense judiciário.
Uma das frases interessantes, logo no começo, é esta:
"O processo Portucale demorou um ano e meio a investigar e está parado há dois anos, sem que se consiga fazer a instrução."
Era bom que as pessoas em geral soubessem porquê. E a razão foi noticiada na semana que passou: o bastonário Marinho e Pinto tem lá um processo, para resolver, acerca da autorização de uma advogada para depor no dito processo.
Dois anos! Depois, ainda hoje ( ontem) veio dizer que a reforma de 2007 do actual CPP é uma maravilha e que os magistrados judiciais são quem não gosta de tal beleza natural, opõem-se-lhe e o Estado não tem força para os contrariar!
E ainda disse outra coisa, mais grave porque é uma atoarda. E ninguém lhe contestou o peso específico de asneira: que "os procuradores da República são advogados do Estado ( ipsis verbis), mandatários do Estado."
Com este Marinho e Pinto na Ordem dos Advogados e a falar pelos cotovelos, pelos tornozelos e pelas costas, quase todos os dias, temos assegurado uma dose substancial de nonsense judiciário.