"O Jornal Nacional de Manuela Moura Guedes, na TVI, foi silenciado há três meses. Talvez para celebrar a efeméride a jornalista anunciou nos últimos dias que se constituíra assistente no processo "Face Oculta". Disse que o fez para "auxiliar o Ministério Público na procura da verdade".
(...)
Para o jornalismo, que supostamente terá no ADN um cromossoma de garantia de total independência face aos poderes político, económico, judicial ou outros, esta posição de serventia face a uma das partes de um conflito jurídico é, embora não inédita, no mínimo bizarra e, em princípio, condenável. E não é por, neste caso, uma das partes desse conflito jurídico ser o representante do Estado que o problema da falta de independência jornalística fica sanado, pelo contrário. "
Pedro Tadeu assentou arraiais como comentador no DN. Teria importância nula, caso fosse mais um, mas não é assim. Foi director do famigerado 24Horas, apostando num jornalismo de "famosos, dinheiro e crime" e escreve agora como figura de referência jornalística, com ética de profissão para dar e vender, pelos vistos.
O que escreve na crónica de hoje, sobre o facto de a jornalista Manuela Moura Guedes ter optado por se constituir assistente no processo Face Oculta, destapa a ignorância e enviezamento profissional do antigo director do 24 Horas.
Ao escrever que o MP é um representante do Estado e uma das partes no processo penal, onde segundo o mesmo cronista, há um conflito jurídico, de partes e em que o MP é uma delas, mostra que sabe nada de nada do b+a=ba do assunto.
Ao escrever que "o jornalismo, supostamente terá no ADN um cromossoma de garantia de total independência face aos poderes político, económico, judicial ou outros," só denota que lhe falta esse cromossoma básico e de tal modo que nem o reconhece nos outros.
O que espanta no caso de Pedro Tadeu, é que haja pessoas assim a escrever em jornais. Ou que os dirijam. O que, aliás, pode ser menos grave, como se verifica em alguns casos.
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Para o jornalismo, que supostamente terá no ADN um cromossoma de garantia de total independência face aos poderes político, económico, judicial ou outros, esta posição de serventia face a uma das partes de um conflito jurídico é, embora não inédita, no mínimo bizarra e, em princípio, condenável. E não é por, neste caso, uma das partes desse conflito jurídico ser o representante do Estado que o problema da falta de independência jornalística fica sanado, pelo contrário. "
Pedro Tadeu assentou arraiais como comentador no DN. Teria importância nula, caso fosse mais um, mas não é assim. Foi director do famigerado 24Horas, apostando num jornalismo de "famosos, dinheiro e crime" e escreve agora como figura de referência jornalística, com ética de profissão para dar e vender, pelos vistos.
O que escreve na crónica de hoje, sobre o facto de a jornalista Manuela Moura Guedes ter optado por se constituir assistente no processo Face Oculta, destapa a ignorância e enviezamento profissional do antigo director do 24 Horas.
Ao escrever que o MP é um representante do Estado e uma das partes no processo penal, onde segundo o mesmo cronista, há um conflito jurídico, de partes e em que o MP é uma delas, mostra que sabe nada de nada do b+a=ba do assunto.
Ao escrever que "o jornalismo, supostamente terá no ADN um cromossoma de garantia de total independência face aos poderes político, económico, judicial ou outros," só denota que lhe falta esse cromossoma básico e de tal modo que nem o reconhece nos outros.
O que espanta no caso de Pedro Tadeu, é que haja pessoas assim a escrever em jornais. Ou que os dirijam. O que, aliás, pode ser menos grave, como se verifica em alguns casos.
3 comentários:
O DN é o chamado jornal de referência do regime. Lá para o fim do século vão-se fazer estudos sobre este Tadeu e o Marcelino e os outros. -- JRF
Lá mais para a frente, já lhe dão um apertão para a demover. Não tinha muita consideração por esta senhora, mas recentemente, ao ver que é a única voz corajosa para fazer frente à Máfia Rosa, reconsiderei. A vossa hora há-de chegar, sorridentes do Largo do Rato. Calam quem os incomoda. Basta incomodar. Lembram-se de Rui Mateus? Lembram-se do seu livro? Também incomodou o PAI dessa gentalha falsa e hipócrita. Como poderia não chatear? Com um título como "Contos Proibidos: Memórias de um PS desconhecido"!!! Táctica de desinformação e censura bem ensinada, passada orgulhosamente de geração em geração socialista. Há que denunciar esta corja, e aqui deixo um link para quem pensa como eu se ir entretendo lendo o livro do Sr. Rui Mateus, habilidosamente "enterrado". Isto que ainda hoje se passa, vem desde a fundação. http://rapidshare.com/files/334407803/Livro_Contos_Proibidos.pdf.html.Abraço.
Caro amigo
Vai ter de se habituar. Brevemente só gente desse calibre vai escrever nos jornais.
E aos deputados como o Ricardo Rodrigues, que num dia contestam a tese de Marcelo de Sousa e no dia seguinte dão-lhe razão (verdadeiro interesse da alínea de proibição da adopção na lei dos casamentos gays).
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