Marques Mendes sustenta que a explicação é que "o primeiro-ministro está cada vez pior nas sondagens, está a perder popularidade todos os dias" e "pensou que bater o pé aos espanhóis era popular".
"O primeiro-ministro não está a servir nem a PT nem o país. Está a servir-se da PT para tentar limpar a sua imagem nas sondagens", reforça.
"Quem o ouve, o primeiro-ministro, parece que o destino da pátria está dependente da presença da PT na Vivo. Isso é o cúmulo da demagogia. Há que dizer que há mais vida para além da Vivo. A Vivo não é o alfa e o ómega do nosso desenvolvimento", argumenta Marques Mendes, questionando o que ganha Portugal "se houver uma guerra jurídica que se arraste pelo tempo fora".
No seu entender, "quem vai ganhar são vários escritórios de advogados -- esses, sim, podem agradecer ao primeiro-ministro", de resto todos os portugueses perdem "se os investidores estrangeiros se afastarem de Portugal porque consideram que o Estado não é fiável, faz batota e altera as regras do jogo quando lhe convém".
"Vários escritórios de advogados" não são muitos. Segundo um antigo bastonário, Júdice, deveriam ser apenas três. Sempre os mesmos e com nome de Sérvulo, Vieira e Júdice, associados.
Segundo o actual bastonário, se lhe perguntarem algo a propósito, a culpa é...dos magistrados.
Ridículo? Não, apenas o absurdo do panorama português actual.
Sem comentários:
Enviar um comentário