Jorge Sampaio esteve há bocado na SIC, numa entrevista extensa sobre tudo, principalmente o país que temos e onde andou a "fazer política" há decénios.
Durante a entrevista repisou uma ideia cara a Guterres- a paixão pela educação. Noutro modo, Sampaio falou da "qualificação das pessoas", como objectivo fundamental e que foi de alguma forma menorizado em épocas passadas, assumindo a sua quota-parte de responsabilidade ( mas há uns mais responsáveis que outros, ainda afirmou).
Curiosamente, referiu que agora se está a fazer qualquer coisa entre nós, nesse capítulo, com os "cursos de profissionalização".
Saberá Jorge Sampaio do que fala e como são os tais cursos "de profissionalização" que compara com o ensino técnico de há 40 anos? Não sabe pela certa, ou pelo menos saberá tanto como a senhora Milú Rodrigues que foi ministra do anterior governo que está e que ainda há pouco defendeu as suas realizações educativas como o símbolo da excelência em curso no ensino.
Como é possível isto e pouca gente a denunciar este embuste monumental, esta aldrabice institucionalizada em nome de estatísticas e pouco mais? Porque se continua a dar crédito a estes coveiros do ensino português e que fizeram ao povo português, o pior dos males de que há memória?
Maria do Carmo Vieira, professora de Português, na revista Pública de Domingo passado disse coisas que colocam essas pessoas que acreditam em tais lendas, num mundo paralelo ao nosso e cuja realidade só pode ser virtual.
É ler com um clique.
Durante a entrevista repisou uma ideia cara a Guterres- a paixão pela educação. Noutro modo, Sampaio falou da "qualificação das pessoas", como objectivo fundamental e que foi de alguma forma menorizado em épocas passadas, assumindo a sua quota-parte de responsabilidade ( mas há uns mais responsáveis que outros, ainda afirmou).
Curiosamente, referiu que agora se está a fazer qualquer coisa entre nós, nesse capítulo, com os "cursos de profissionalização".
Saberá Jorge Sampaio do que fala e como são os tais cursos "de profissionalização" que compara com o ensino técnico de há 40 anos? Não sabe pela certa, ou pelo menos saberá tanto como a senhora Milú Rodrigues que foi ministra do anterior governo que está e que ainda há pouco defendeu as suas realizações educativas como o símbolo da excelência em curso no ensino.
Como é possível isto e pouca gente a denunciar este embuste monumental, esta aldrabice institucionalizada em nome de estatísticas e pouco mais? Porque se continua a dar crédito a estes coveiros do ensino português e que fizeram ao povo português, o pior dos males de que há memória?
Maria do Carmo Vieira, professora de Português, na revista Pública de Domingo passado disse coisas que colocam essas pessoas que acreditam em tais lendas, num mundo paralelo ao nosso e cuja realidade só pode ser virtual.
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4 comentários:
Nada me angustia mais neste país que a educação. Nada.
É na educação que eu vejo o futuro e a viabilidade como país completamente hipotecados. E várias gerações perdidas, tirando as excepções que por serem brilhantes farão provavelmente vida lá fora, onde sejam valorizados. E não vislumbro saída.
Estes sacanitas deviam pagar por muita coisa, mas pela farsa em que transformaram a educação deviam pagar à moda antiga: Um dente por dez dentes; um olho por dez olhos. -- JRF
E que mais se poderia esperar das políticas de sargeta dos pseudo-políticos que têm governado este país desde há 36 anos?
Mas o mais dramático disto tudo é saber que o futuro será ainda bem mais negro e miserável do que este presente que agora temos.
Por culpa das criminosas políticas de educação, as gerações actuais e futuras serão ainda mais ignorantes e desqualificadas do que as actuais e anteriores; se estas só conseguiram meter-nos neste atoleiro em que estamos, e dele não iremos sair mais, é fácil antever o que o futuro nos reserva!
Eu não sou um integracionista ibérico convicto (como um certo caquético que por aí circula), mas vejo-me obrigado a imaginar que, num horizonte próximo de 20-30 anos, alguma coisa terá de ser feita neste sentido.
É que, pura e simplesmente, Portugal não terá mais gente capaz de assegurar a nossa independência territorial, tal como a concebemos desde há nove séculos!
Corrijo: "sarjeta"
Que bom é sentir que há quem não queira ser "treinador de bancada" do Ensino Público português, porque esses têm dito maravilhas destas iluminadas equipas que nada mais têm feito do que fechar escolas, fazer sondagens para acéfalos, provas de aferição para a creche, "avaliação" de professores para cidadãos que odeiem funcionalismo público....
É um vendaval destruidor que só pode vir de gentinha com interesses no privado.
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