Já o novo presidente da RTP, Alberto da Ponte, que assumiu a presidência a 18 de Setembro, custou mais de 35 mil euros à RTP. A empresa pública gastou ainda mais de 23 mil euros com António Beato Teixeira.
Além dos salários, estes valores incluem várias regalias, como carro da empresa, combustível, portagens, telemóveis, viagens e estadias (ver quadro). Só Alberto da Ponte, em três meses de presidência, gastou mais de 8 mil euros em viagens e alojamento.
Este senhor da Ponte não tem qualquer vergonha em gastar à fartazana, por conta do erário público, como se a crise fosse coisa alheia.
Oito mil euros em viagens e alojamento, em três meses, é obra de uma presidência...itinerante. E ninguém questiona este indivíduo acerca do que andou a fazer nas passeatas, presumivelmente no âmbito da gestão pública ao serviço da empresa? Que tipo de alojamento foi esse e que tipo de viagens foram essas e que tipo de despesas foram? Quem controla este tipo de despesas da falida RTP? Ninguém?!
A corrupção não é apenas o que a lei penal diz que é. Corrupção, neste caso moral, é também a falta de vergonha nos gastos com dinheiros públicos, quando o país está como está e a empresa falida como anda sempre, a reboque das verbas do orçamento.
O maestro Graça Moura por coisas deste género, consideradas no seu caso como peculato, foi recentemente condenado em pena pesada e ainda mais avultada indemnização...
1 comentário:
os devoristas sacrificam-se tanto pelos contribuintes
letra dum samba
'meu Deus! mas para quê tanto dinheiro!
dinheiro só pra gastar'
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