Investigadora da Universidade de Aveiro foi
analisar as nomeações feitas entre 1995 e 2009 e conclui que estas são,
sobretudo, uma recompensa por serviços prestados.
Uma investigadora da Universidade de
Aveiro analisou 10.482 escolhas para dirigentes no Estado entre 1995 e
2009. Por trás delas detectou dois tipos de motivações: o controlo de
políticas públicas e a recompensa por serviços prestados anteriormente
ou em antecipação aos mesmos.
O estudo, realizado por Patrícia Silva, é divulgado esta quarta-feira, 12 de Fevereiro, pelo Público e pelo Diário de Notícias e as conclusões são transversais a vários Governos, de Cavaco Silva a António Guterres, Durão Barroso e Santana Lopes.
“Os resultados sugerem que, embora as nomeações possam ser usadas para efeitos de controlo de políticas públicas, tende a persistir a utilização das nomeações como uma forma de recompensa por serviços prestados anteriormente ou em antecipação aos mesmos, esperando-se que a filiação partidária ou o relacionamento pessoal com o ministro sejam centrais neste processo”, escreve a investigadora, citada pelos jornais.
E continua: as escolhas são “utilizadas para cooptar apoio de indivíduos com redes de conhecimento que podem ser relevantes para o partido”.
A investigação ouviu testemunhos de 51 intervenientes no processo de nomeação, desde ministros a dirigentes partidários e todos reconhecem que as pressões são reais, confirmando esta influência partidária.
O estudo “Novos dilemas, velhas soluções? Patronagem e governos partidários” refere que “as motivações de recompensa surgem associadas às posições intermédias e a posições nos gabinetes ministeriais ou nos serviços periféricos da administração pública, bem como a posições menos visíveis, mas igualmente atractivas do ponto de vista financeiro”.
Este estudo académico sobre as nomeações daquele grupo da meia dúzia de milhares de "boys & girls", na designação infeliz de Guterres ( "no jobs for the boys", foi um motto que lhe permitiu ganhar as eleições de 1995 a um muito desgastado Cavaco Silva) mostra bem as causas reais do nosso sub-desenvolvimento atávico.
Essa meia dúzia de milhar de apaniguados( a palavra mais adequada) do regime que se revezam e acumulam em lugares do Estado pagos por todos nós, são a desgraça da administração pública, os causadores das PPP´s, dos BPN´s e das bancarrotas e do nosso atraso endémico. No fim de contas, são esses apaniguados quem controla o Estado, porque os políticos que os nomeiam obedecem à sua lógica porque em tempos o foram também e por isso são pares.
É preciso dizer por isso mesmo claramente: este regime democrático com esta escumalha ( termo usado pelo MRPP) não presta. Melhor era o regime do Estado Novo e do Estado Social de Marcello Caetano porque não assentava nesta miséria moral.
E isso é tão evidente que nem adianta que os "antifassistas" do costume venham por aí branquear essa escumalha que se alimenta de corrupção como os moscardos do sangue dos seres vivos.
O estudo, realizado por Patrícia Silva, é divulgado esta quarta-feira, 12 de Fevereiro, pelo Público e pelo Diário de Notícias e as conclusões são transversais a vários Governos, de Cavaco Silva a António Guterres, Durão Barroso e Santana Lopes.
“Os resultados sugerem que, embora as nomeações possam ser usadas para efeitos de controlo de políticas públicas, tende a persistir a utilização das nomeações como uma forma de recompensa por serviços prestados anteriormente ou em antecipação aos mesmos, esperando-se que a filiação partidária ou o relacionamento pessoal com o ministro sejam centrais neste processo”, escreve a investigadora, citada pelos jornais.
E continua: as escolhas são “utilizadas para cooptar apoio de indivíduos com redes de conhecimento que podem ser relevantes para o partido”.
A investigação ouviu testemunhos de 51 intervenientes no processo de nomeação, desde ministros a dirigentes partidários e todos reconhecem que as pressões são reais, confirmando esta influência partidária.
O estudo “Novos dilemas, velhas soluções? Patronagem e governos partidários” refere que “as motivações de recompensa surgem associadas às posições intermédias e a posições nos gabinetes ministeriais ou nos serviços periféricos da administração pública, bem como a posições menos visíveis, mas igualmente atractivas do ponto de vista financeiro”.
Este estudo académico sobre as nomeações daquele grupo da meia dúzia de milhares de "boys & girls", na designação infeliz de Guterres ( "no jobs for the boys", foi um motto que lhe permitiu ganhar as eleições de 1995 a um muito desgastado Cavaco Silva) mostra bem as causas reais do nosso sub-desenvolvimento atávico.
Essa meia dúzia de milhar de apaniguados( a palavra mais adequada) do regime que se revezam e acumulam em lugares do Estado pagos por todos nós, são a desgraça da administração pública, os causadores das PPP´s, dos BPN´s e das bancarrotas e do nosso atraso endémico. No fim de contas, são esses apaniguados quem controla o Estado, porque os políticos que os nomeiam obedecem à sua lógica porque em tempos o foram também e por isso são pares.
É preciso dizer por isso mesmo claramente: este regime democrático com esta escumalha ( termo usado pelo MRPP) não presta. Melhor era o regime do Estado Novo e do Estado Social de Marcello Caetano porque não assentava nesta miséria moral.
E isso é tão evidente que nem adianta que os "antifassistas" do costume venham por aí branquear essa escumalha que se alimenta de corrupção como os moscardos do sangue dos seres vivos.