A PGR Joana Marques Vidal deu há poucos minutos uma primeira entrevista televisiva à RTPi. O entrevistador apresentou-lhe logo o caso dos Miró, com as duas providências cautelares intentadas pelo MºPº e a PGR defendeu que o MºPº entendeu que havia motivos jurídicos para impedir a venda dos quadros. Disse ainda que tinha um dever de reserva sobre os processos concretos e por isso não adiantou muito mais sobre a questão de "fundo" nessas acções e deixou para "o tribunal" a decisão sobre o assunto.
A seguir foi-lhe perguntado algo sobre o processo das mortes na praia do Meco. Joana Marques Vidal aproveitou para esclarecer o que Pinto Monteiro nunca fez claramente: que os magistrados titulares dos processos têm autonomia e que o PGR não despacha processos nem tem que ter conhecimento directo dos mesmos, para além dos que podem ter maior repercussão social e que nesse caso são acompanhados com essa preocupação, mas sem qualquer intervenção directa da PGR na decisão do magistrado titular.
Sobre esse processo concreto não adiantou muito mais, realçando o facto de estar ainda em segredo de justiça, o que voltou a repetir no casos seguintes que lhe foram apresentados para comentar.
Essencialmente foi isto que disse e foi mais que o anterior PGR fez. Com uma diferença: não se alargou para além da matéria específica com que lida. Ficamos a saber menos do que gostaríamos mas tanto quanto é possível num cargo como o que ocupa.
6 comentários:
as tvs tal como a AR funcionam alternadamente como se fossem teatros de revista do falecido Parque Mayer ou o cabaré da coxa.
hoje diverti-me tanto a ouvir os intelectuais do bloco e do pcp que m,e micteu e tive de ir tomar banho.
os leiloeiros de Londres devem pensar que politicos de esquerda e tribunais pertencem a um clube excurcionista de bem abrigados no bolso dos contribuintes
a ribaldaria é cada dia mais trágico-cómica.
trágica para os contribuintes.
cómica para o MONSTRO
parece que o intelectual vasco lourenço se sentiu mal ao ouvir alguém. parece que mobilizaram todo o inem. desejo às melhoras
Inútil entrevista, partanto...
Bem me parecia, quis perguntar-me porque a fariam, presumindo facilmente que a PGR não se descairia como o bonzo beirão antecessor.
Mas nem liguei.
O que vai dar é a nova peripécia do "amigo Joaquim" a fazer censura ao livro que quer denunciar a censura do Nobel da Literatura no DN: crê-se, ou faz-se crer, que há um título em causa.
Ai se vai!
Acho que a PGR se defendeu razoavelmente bem, embora demonstrando enorme preocupação em não se comprometer com nada que dissesse. Pena é não ser uma boa comunicadora e não ter um discurso judiciário melhor. Neste particular nada como o ex-PGR Cunha Rodrigues.
Eu nem li a porcaria do Público.
Mas, pelo título, é verdade que ela disse que o MP tem obrigação de não deixar sair os Mirós?
Está tudo bêbado.
É verdade que disse que o MºPº entende que não se devem deixar sair os Miró.
Enfim.
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