Sobre o período do Estado Novo, a versão corrente, nos media, é a dos Rosas&Pereira, ou seja, a que o define como uma excrescência do fascismo, reportando a perspectiva comunista da História ou pelo menos a vulgata esquerdista redutora e revisionista.
Mesmo em versões mais ligeiras e abreviadas nas crónicas dos notáveis do sistema, o foco não se desvia muito daquele conceito vulgarizado pela Esquerda.
Por isso mesmo importa dar a conhecer o outro lado da História, porventura o mais realista e fiel ao retrato do passado mais próximo.
Franco Nogueira foi ministro de Salazar e do Estado Novo. Conheceu por dentro o regime e não partilhava daquelas ideias esquerdistas que apontam sempre aos amanhãs a cantar, mesmo com a cartilha metida na gaveta.
Em 1981, no II Suplemento da História de Portugal, dirigida por Damião Peres, publicou o tomo O Estado Novo ( 1933-1974), editado pela Civilização e que em cerca de 500 páginas reconforta aqueles que tinham do Estado Novo a visão do tempo em que o viveram.
As dez páginas que seguem, relatam o que foi o tempo da II Guerra Mundial, em Portugal e como Salazar lidou com o problema mundial, enquanto por cá se mantinha a paz e se comemoravam os oito séculos que tínhamos como Nação independente.
2 comentários:
Que giro, por acaso comprei um dos volumes do livro há uns anos, meio por acaso pois estava numa promoção na livraria "Barata". Surpreendeu-me, gostei bastante de o ler e até o recomendei e emprestei a familiares.
Permitiu-me ter contato com outros pontos de vista em relação a um período no qual não vivi, o Estado Novo e conhecer melhor Salazar uma figura de importância incontornável na nossa história e as relações que existiam nesse período com outras potências como a Inglaterra, os Estados Unidos e as Nações Unidas. Muito interessante também para perceber um pouco melhor a política internacional.
Gostei muito de o ler e recomendo, especialmente a quem não viveu durante essa época pois permite ter uma visão completamente do discurso "mainstream".
sobre Salazar li apenas Christine Garnier
recomendou-mo um Amigo que era seu parente e pagou parte da campanha de Arlindo Vicente
Damião Peres e o ministro indicado eram Homens sérios
não pertenciam à estrumeira onde se debola no pó a esquerda festiva e balofa
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