sexta-feira, julho 11, 2014

Vítor, o rato constipado e o terrorista encartado

ionline:

O economista e ex-ministro da Economia Daniel Bessa afirmou no Porto que "o responsável número um da nossa desgraça é um banqueiro central", cujo nome, porém, omitiu.

"O engenheiro Sócrates é muito responsabilizado, e não há ninguém que o responsabilize mais do que eu, mas eu vejo-o como aquele egípcio que tomou os comandos do Boeing que se precipitou sobre as Torres Gémeas", continuou Daniel Bessa.

O economista, que fez parte de um governo do primeiro-ministro socialista António Guterres, falava no jantar-debate promovido pela Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial (APGEI), que teve como orador convidado o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.

Daniel Bessa disse que "já o Boeing ia a caminho das Torres Gémeas e ele (José Sócrates), no cumprimento de um guião qualquer, sentou-se ao comando, acelerou quanto pôde e, connosco lá dentro, enfiou-se contra as Tores Gémeas".

"É um destino, não tem nada de mal, cada um cumpre a sua função na vida e portanto ficará para a história por isso. Mas essa não é a responsabilidade maior. A responsabilidade maior é do mentor, não é do executante, e o mentor esteva no Banco de Portugal", prosseguiu Daniel Bessa, fazendo rir a assistência.

Segundo concluiu o economista, o mentor "disse que a partir da entrada no Euro, uma pequena economia aberta e financeiramente integrada, no regime de moeda única, não tem restrições financeiras. Endividar até sempre".

Bessa referiu-se antes a Carlos Costa como sendo "um banqueiro central atípico, que pensa nas questões da economia, do desenvolvimento e do futuro", referindo que o governador do Banco de Portugal "deu a entender" na sua conferência que "isto com consumo não é sustentável".

"O caminho, é exportar, exportar, exportar", frisou. 


São colegas de economia e um deles é professor embora o outro, sem doutoramentos, tem a honoris causa de ser político desde sempre e lugar no partido das bancarrotas. Com aquele ar de óculos permanentes passa por sábio, desde sempre. A voz de cana constipada no largo do Rato racha sempre para o mesmo lado: o da auto-suficiência que nunca se dá por achada, passando por competência o que é léria tipo machete.

Monsieur Constant remains constant e quem paga a conta é o português votant.
Este rato constipado em 1974 já cá andava. 40 anos depois e 3 bancarrotas a somar não o impediram de ir fungar para o Banco Central Europeu, reformar-se das asneiras como foi fazendo por cá. Responsável subjectivo da ausência de regulação no caso BPN, objectivou um prejuízo para o país superior a seis mil milhões de euros e não tem vergonha suficiente para se sumir pelo esgoto político para sempre.


Imagens de Expresso de 22.6.74 e O Jornal de 3.3.78, 10.3.78 e 4.8.78.

A opinião de Daniel Bessa é a de quem considera este indivíduo como o patrono da presente crise de bancarrota que atravessamos. O mentor do "terrorista"...

Em 2009, dizia isto:   "O governador do Banco de Portugal defendeu esta terça-feira que a resolução do problema português do endividamento externo não deve ser prioritária, dado o actual contexto de conjuntura recessiva."


O que fazer com personagens assim? Metê-las na cadeia, por serem "caso de polícia"?  Apertá-los em audições públicas para ver se ganham vergonha que nunca tiveram? Já foi tentado e não resultou...porque ainda foi premiado e foi encher os bolsos em contraste com os dos portugueses que conttibuiu para esvaziar. Esta injustiça não terá solução?.




Questuber! Mais um escândalo!