Sempre Fixe, 5 de Outubro de 1974.
Há 40 anos que porfia em agregar uma certa Esquerda. Conseguiu, mas...por quanto tempo?
A memória dos portugueses, nestas coisas, é nula ou escassa, mas não devia ser porque esta é a raiz do nosso mal.
Como pelos vistos há pouca gente que saiba destas coisas, na sequência de memórias de outras épocas, também por aqui já lembradas, segue mais um lote de recortes sobre estas estranhas figuras que nos atazanam há décadas e nos conduzem regularmente para a maior pobreza enquanto enchem os bolsos próprios e dos seus.
O 25 de Novembro de 1975 correu mal para esta gente, deste ferrosrodrigues e quejandos e disso deram conta na altura, no seu jornal do MES, em 5 de Dezembro de 1975.
Augusto Mateus foi aquele ministro efémero que quando o foi já tinha abandonado estas fantasias de esquerda, ao contrário dos Ferros e Vieiras da Silva da actualidade.
Na sequência da derrota no 25 de Novembro de 1975 estes esquerdistas de diversos matizes não desistiram da luta, como proclamavam no jornal.
Alguns deles, enfileirados em grupúsculos extremistas de esquerda encentaram o terrorismo, pura e simplesmente. O que agora fazem os islâmicos- com as devidas proporções mantidas, mas com a essência do terror em comum- fizeram-no eles na década de oitenta, após terem visto derrotada a sua magnífica revolução socialista e o seu extraordinário programa económico que nos garantiu duas bancarrotas e com sequelas que nos provocou a terceira. A quarta seguirá dentro de momentos se não se arrepiar caminho.
No O Jornal de 16 de Maio de 1980 dava-se conta do que foi a saga do terror em Portugal a cargo da extrema-esquerda, com epílogo nas FP25, mas com um início muito antes disso, através do ilustre progenitor das Mortáguas e outros. Esse ilustre doou no outro dia ao Jornal de Negócios ( 27 de Novembro 2015) umas declarações interessantes e que denotam bem a suprema estupidez de quem enfileirou nessas aventuras. O indivíduo, agora, prefere que o classifiquem como "anarca". Sério...
Entretanto, Isabel do Carmo, outra aventureira desse tempo, declarou recentemente que tinha mais medo dos gatos do que do efeito das suas bombas...embora as vítimas desse terrorismo não tivessem oportunidade a esse propósito...