sábado, dezembro 19, 2015

Pai Nosso, perdoai as nossas ofensas

Sobre leituras e livros esta época natalícia é o que sempre foi: títulos novos de todos os géneros ocupam os escaparates das livrarias e alguns merecem primazia do destaque cujas razões não se entendem muito bem. Supostamente terão maior sucesso nas vendas, pelo nome do autor, pela fama que antecede o livro ou pela curiosidade de uma novidade.

Nada disso acontece com uma fulana que anda por aí na SIC a falar em coisas que pouco ou nada me interessam.
Clara Ferreira Alves é o nome de uma dessas destacadas de escaparate e o livro novo que parece ser um romance chama-se Pai Nosso.

No outro dia folheei e apanhei estas duas imagens elucidativas, da primeira e última páginas.


O que me intrigou mais na leitura daquela primeira página foi o uso dos parágrafos curtos, muito curtos.
Passei logo à última para ver se o estilo mantinha. Mantinha.
A senhora saberá mesmo escrever? Em tempos remotos comprei um livro chamado "Guide to good writing" dos editores americanos de Writer´s Digest.
Uma das informações que por lá vi era precisamente sobre o uso dos parágrafos curtos. Uso e não o abuso.

Entre a primeira e a última daquelas páginas estou em crer que haverá qualquer coisa que a autora quis dizer. Eu é que não me interesso nada em saber qual seja e pela leitura desses parágrafos curtos, parecem-me aquelas minissaias que nada escondem. Demasiado curtas e sem imaginação à vista.
"Leica", "gin alemão" e "Gary, o americano" dá-me logo a ideia de um filme português realizado por um qualquer António-Pedro em que se usam revólveres para imitar os filmes negros que não são de cá.
Desprezível, portanto.

Questuber! Mais um escândalo!