Alguém poderá dizer que era possível Portugal conservar o seu império colonial, na expressão anterior aos anos cinquenta do séc. XX ou mesmo na forma de extensão territorial inseparável da Pátria-mãe, artifício inventado depois para suprir dificuldades semióticas de imposição estrangeira?
Não se atentarmos na seguinte entrevista, saída da edição especial do Le Monde que tenho vindo a citar, em recortes, em que a tese exposta é simples: a revolução digital dissolveu a ideia de império.
E vejamos os factos:
Todos os que se servem de computadores e internet, usam estas ferramentas de comunicação e todas vêm da mesma terra que dantes se designava como a do imperialismo americano. Pelos comunistas, claro.
Os comunistas portugueses continuam a usar tal designação, ao mesmo tempo que o escrevem no Google ou no Facebook. Patético...