No i de hoje o socialista de boa cepa maçónica volta à carga da superioridade moral...para dizer que "vi a corrupção e fui-me embora. Fui mais útil ao PS saindo do que ficando"...
Tal como se escreveu aqui, há quase um ano:
António Arnaut, um maçónico bem intencionado e provindo da parolice
coimbrã foi ministro socialista, dos "Assuntos Sociais", em 1978,
quando podia ter sido ministro da Justiça. É verdade e tal foi contado aqui, pelo próprio.
A Maçonaria mandava no Governo e o irmão Arnaut estava bem emparelhado
com o irmão Almeida Santos, o Sombra do regime ( ele o disse quando
afirmou que andava sempre na sombra de Mário Soares...)
Como é típico dessa parolice que copia modelos estrangeiros sem medir
distâncias ( em Direito também há disso, lá em Coimbra) na altura o
maçónico Arnaut, muito preocupado com os pobrezinhos e desvalidos,
contando com o dinheiro que não tinha, mandou estudar um sistema de
saúde que aliás vinha a ser estudado desde 1971, por Marcello Caetano.
Ninguém contesta as melhorias no sistema de saúde, em Portugal, nestes
quase 40 anos de experiência do SNS. Era o que mais faltava ser assim
tão reaccionário quando é certo e sabido que o governo de Marcello
Caetano tinha os mesmos propósitos de preocupação social que o maçónico
Arnaut. Porém, os métodos e valores intrínsecos não eram certamente os
mesmos e o diletantismo de alguém que poderia ter sido ministro da
Justiça e acabou, por acaso na pasta dos assuntos sociais, nunca teria
ocorrido.
Assim, como geralmente acontece com estes diletantes socialistas que
pensam no bem e acabam por fazer o mal que todos pagamos, com língua de
palmo, o SNS desvirtuou-se e perverteu-se.
Assim... o que aconteceu de novo na
medicina em Portugal? Foi alcançado o desiderato do maçónico, de acabar
com os tais exploradores ou os mesmos conseguiram afinal
multiplicar-se e vicejarem como cogumelos na humidade?