segunda-feira, dezembro 12, 2016

Ficção científica

A revista Scientific American publicou um número especial que colige alguns dos melhores artigos científicos do ano, nas páginas dessa revista.

Um deles entra em pleno domínio da ficção científica ao colocar a hipótese de este mundo ser uma experiência de alguém com inteligência superior e que simula as condições de vida dos seus antepassados...



O tema é semelhante ao explorado no argumento dos filmes Matrix e saiu agora uma recolha de histórias de ficção científica em livro com mais de mil páginas. Tem lá tudo o que interessa saber sobre as histórias clássicas do género. Vende-se na FNAC...



A revista Omni, americana, publicou-se entre finais de 1978 e 1995. Tinha artigos de ficção científica, fantasia científica, divertimento científico e ilustrações a condizer. Graficamente valia a pena ver.

Estes números são da década de oitenta.




Omni 1981 (3)




















22 comentários:

joserui disse...

Acho a Fnac abominável. Mas não era isso, a minha curiosidade é a seguinte: Este monte é seu? Incluindo a NeXTWorld? Se for vou passar a considerá-lo um homem da renascença, porque se interessa por absolutamente tudo. :) E esse número aparentemente falta-me. -- JRF

josé disse...

A NeXTWorld foi arranjada por um amigo dos blogs a quem pedi um exemplar porque não tinha nenhum, aqui há uns dez anos.

Quando a NeXTWorld saiu, nos anos noventa, só me apetecia comprar a revista por causa do aspecto gráfico da composição das páginas e do lettering absolutamente admirável e inovador para a época.

Nunca comprei nenhuma porque o tema- os computadores NeXT do Steve Jobs depois de ter sido despedido da Apple- não tinham rlevância para mim. Mas folheava sempre a revista.

Ah! E coloquei-a na foto que tirei com o telemóvel porque cola com o assunto...

Contudo tenho várias imagens dessa revista que apanhei na ebay. Imagens, só...

Esta é a real thing.

josé disse...

Mas já agora que refere o assunto e é coisa paralela, tenho dezenas e dezenas de Wired, quase todas e quase desde o início, dos anos noventa.Julgo que tenho desde o nº 6, ainda empacotadas desde a última "mudança" que aconteceu em 2003.

Continuo a comprar de vez em quando,mas apenas a edição americana. Por causa dos anúncios e de um ou outro artigo.

Um dia destes só para me divertir vou pôr uma foto do arquivo de revistas seleccionadas por temas...

josé disse...

Até tenho um exemplar do jornal novaiorquino Village Voice, de 1999! E da o nº 1 da Talk, de Tina Brown, da mesma época, comprado em Paris na livraria VHSmith.

josé disse...

E da "George" do Kennedy que morreu num acidente de aviação.

E da Spy, que era humorística. E da National Lampoon que também era.

Escrever sobre isto até me dá o gozo de recordar estas coisas.

Mas sobre computadores tenho várias Byte e várias PCWorld e PCmagazine, americavas, da altura em que pesavam quase um quilo cada...e tive que fazer uma selecção em 2000 porque era muito peso junto.

Guardei as que tinham capas mais interessantes ou estudos sobre descobertas tecnológicas do tempo, ou das versões do Windows que iam saindo, desde o 3.1

josé disse...

Isto pode parecer uma possidoneira parva, mas dá-me mesmo gozo relembrar esses números antigos de algumas revistas que fui coleccionando.

Aposto que o Pacheco não tem tantas estrangeiras como eu...ahahahah.

zazie disse...

eheheh

Eu acho uma coisa incrível.

josé disse...

Ah! E tenho para aí uma dúzia de números da OMNI americana. Só não coloquei na foto porque não me lembrei.

A OMNI tinha ilustradores de ficção científica extraordinários. Tal como eram as capas.

josé disse...

Mas amanhã vou pôr...é coisa do passado fantástico.

joserui disse...

A NeXTWorld tenho algumas porque tive um NeXT e é o computador de que tenho mais saudades (pode-se dizer isto sem parecer tolinho?), apesar de ter Macs que é basicamente o mesmo sistema operativo. E foi lá que nasceu a internet, só por isso as revistas deviam estar em qualquer colecção que se preze.
Tenho uma única Omni. Porque tenho a mania de comprar um número (muitas vezes o primeiro) de revistas que não conheço. A última relevante foi a M #1, dedicada à Leica M (mas são revistas que são quase livros). Sempre gostei muito de revistas. Tenho Wired claro, incluindo aquela com a Maçã (Apple) na capa com a coroa de espinhos e a palavra "Pray". Capa icónica.
Entretanto, um dia descobri que comprava e lia cada vez mais raramente. E praticamente deixei de comprar. Tem de ser algo mesmo muito fora do comum. -- JRF

joserui disse...

A última grande descoberta é a Little White Lies de cinema, só com ilustração. Coisa fina. E leio-a bastante (letra mesmo muito pequena). Infelizmente houve um problema com o cartão de crédito e a minha assinatura está interrompida.
Dito isto, comparado com o José devo ter um caixote ou dois de revistas (e toda a gente me critica), mas mesmo assim sinto-me escravo das minhas coisas. Como é que faz para não se sentir escravo de tanta coisa? Assumiu como hobby de facto? -- JRF

josé disse...

As revistas não são para ler. Integralmente, claro. São para folhear, lendo e vendo.

Por vezes, raramente, aparece um artigo que merece a pena ler e nessa altura a sensação que fica é de algo raro e que perdura muito tempo.

Lembro-me de quase todos os artigos que li desse modo.

E é esse graal que procuro.

josé disse...

Não costumo comprar a Scientific American, mas folheio no quiosque se tiver interesse na capa.

Tenho alguns números especiais por causa disso.

Desta vez dei em reparar no artigo que recortei no scanner. Impressionou-me porque não sabia que havia pessoas das ciências a pensar em termos de ficção, deste modo.

E apesar dos filmes Matrix esta ideia está melhor apresentada aqui.

Não resisti e já tenho tema de interesse para o futuro.

Portanto, a tal história do homem da Renascença é nada. É apenas um diletantismo que me satisfaz e sempre satisfez.

Não chega para aprofundar nada, mas é um gozo tentar...ahahah.

joserui disse...

Eu entendo isso, mas quanto mais velho fico e mais coisas tenho, menos frequentemente tenho essa sensação.
Por falar em revistas e nazis (no outro post), na revista Print, para quem se interessa por design gráfico: http://www.printmag.com/design-books/normalization-nazi-graphics/
-- JRF

joserui disse...

Até os homens da renascença têm de começar por algum lado :) -- JRF

muja disse...

Esse tema antes do Matrix foi desenvolvido humoristicamente pelo Douglas Adams no Hitchikers Guide To The Galaxy. Mas os seres de inteligência superior eram... ratos.

josé disse...

Sempre tive apetência pela fantasia realística e por alguns temas de ficção científica, geralmente explorados pela banda desenhada, particularmente de expressão francesa.

Por isso é que não dou demasiada importância ao realismo fantástico que por vezes reparo em certas situações mais ligadas ao devir histórico...ahahahaha.

zazie disse...

Óh JRF, aquele lettering de 39 é que era uma maravilha.

Floribundus disse...

fiz 30 anos de investigação na área da química orgânica de síntese

sempre detestei a ficção científica
e não me recordo de ter entusiasmado qualquer colega

saí fora da realidade

tal como o monhé
e o Prof 'filing'

muja disse...

Eu da ficção científica aprecio principalmente o estilo. Por isso gosto da banda desenhada europeia desse género.

De uma forma geral acho a ficção científica - enquanto tal - fraca e mal pensada, particularmente tudo que envolve putativos seres extraterrestres.

Safam-se para mim o Odisseia no Espaço e o romance Contacto (e respectivo filme) que considero o melhor que já vi nesse campo.

josé disse...

Odisseia no Espaço é um filme-culto de uma certa esquerda...ahahaha.

O meteorito é o fassismo...ahahaha.

Estou a fantasiar, claro.

Por mim gosto dos filmes que abordam a questão da existência de realidades paralelas, com o paradoxo do tempo.

Há um com o actor Reaves que desempenha o papel de um arquitecto que tem uma casa junto a um lago e que conhece virtualmente uma moça que vive no mesmo local mas alguns anos antes ( ou depois) e por um artifício qualquer o argumento consegue ser credível ( neste domínio) e coloca os dois em contacto, mesmo com o desfasamento temporal.

Todos os filmes que tratam destes paradoxos ou de viagens no tempo-espaço em geral agradam-me, se forem bem feitos.

Terry Malloy disse...

Cunha Ribeiro detido...

Venha de lá um resumo/actualização para os mais distraídos.

A obscenidade do jornalismo televisivo