quarta-feira, fevereiro 01, 2017

Ricardo Costa, sempre a abrir

Na SIC está agora ( 21:20) a passar uma "mesa redonda" que convoca o comentador José Gomes Ferreira e o responsável desse canal de tv, Ricardo Costa, a perorarem sobre o "processo do marquês" a propósito do prazo para terminar o inquérito que se aproxima.
É um assunto que os incomoda sobremaneira, mas com preocupação nos prazos que enfim, estão a terminar e nunca mais se sabe nada. 

Ricardo Costa disse duas ou três bojardas que o desqualificam como jornalista, refoçando a sua imagem de cretino ambulante que tem um cargo para o qual não tem competência.

Disse que o MºPº andou mal ao não respeitar os prazos de inquérito. Não explicou que prazos são esses e se podem ser alargados para além do previsto na lei processual penal e ainda se são prazos peremptórios como no direito civil ou meramente indicativos e apenas com reflexos administrativos ou disciplinares. Não sabe nem quer saber de tal coisa e basta-lhe abanar com a cabeça de catatua para dar a entender que percebe da poda. Percebe nada de nada e faz sempre estas figuras tristes.

Por outro lado reafirma a sua ignorância ao mencionar, após reparo de José Gomes Ferreira, que afinal esteve um ex-primeiro-ministro preso preventivamente e tal tem reflexo nos tais prazos. Esqueceu-se que tal reflexo já teve uma consequência: esgotou o prazo limite da prisão preventiva e apenas isso.

Pelo meio pronunciou-se sobre a matéria de facto do processo, sem a conhecer devidamente, apesar de ter publicado no seu jornal Expresso a "caixa" em que afirmava: "Bataglia  entregou Salgado e o amigo de Sócrates".

Das duas uma: ou este cretino sabe que o dito entregou mesmo e devia ser mais comedido ou não sabe e fez um jornalismo de sarjeta.

Ah! Já me esquecia: antes da "mesa redonda" esteve lá o advogado Araújo a falar "do meu cliente" e do processo relativamente ao qual o estatuto da OA o obriga a uma reserva que o mesmo nunca respeitou. Está acima da lei.

No entanto repete que o processo "está morto". Porquê? Porque não foram respeitados os prazos...revelando a sua estratégia típica: apostar em causas perdidas. Patusco? Pior que isso.