Este artigo de Bárbara Reis no Público de hoje mostra bem como é facciosa e tendenciosa a narrativa história desta canalha ( no sentido de que nunca saíram da infância comunista em que viveram) sobre o regime anterior a 25 de Abril de 1974. Aparece como referência primordial a inefável Isabel Flunser Pimentel, uma especialista destas "canalhices" que ainda vive no seio neo-realista do imaginário.
O artigo extenso é sobre uma jornalista, correspondente em Lisboa do New York Times, na qualidade de "stringer", ou seja paga à linha e fora do quadro do jornal.
Bastam estas páginas e três pequenas referências para se entender a "twisted muse", a distorção subjectiva que esta gente confere a todos os escritos sobre a história contemporânea portuguesa e não só, relativamente a factos que até alguns viveram e portanto terão testemunhado.
Este fenómeno da narrativa distorcida da esquerda cripto-comunista acontece em Portugal há décadas e décadas...e parece que ninguém repara nisso, passando esta narrativa pela versão histórica de um passado que evidentemente não foi exactamente assim.
O que esta canalha escreve é apenas a sua versão da história que está longe de ser a verdade história, desde logo porque existem outras que apenas não se escrevem porque os media estão completamente dominados pela "canalha" comunista de antanho.
A primeira expressão é, referindo-se a Jaime Nogueira Pinto, a de ser "da direita nacionalista". Expressão mais canalha não há, porque remete para a "esquerda internacionalista" de um qualquer komintern totalitário e imperialista.
"Foi Soares que com a sua energia política a sua visão e o seu carismo se impôs por si mesmo como líder dentro e fora do país", referindo-se a quem dizia que tinha sido ela quem projectara aquele mediaticamente, fora do país...e não fazendo a mais leve crítica a este político medíocre que levou e apadrinhou em Portugal, duas vezes, a bancarrota.
"Lisboa está a gastar 400 milhões de dólares por ano na defesa e segurança, 45% do orçamento nacional, uma tremenda soma para um país com o mais baixo nível de vida da Europa", sem referir ao mesmo tempo que Portugal crescia então economicamente a taxas nunca mais vistas e - mais importante!- que logo que terminou aquela sangria orçamental, logo a seguir à independência das "províncias ultramarinas" que se passaram imediatamente a chamar "colónias", o que se seguiu foram duas bancarrotas e o empobrecimento ainda maior de Portugal. Obra de quem? Precisamente de um daqueles prestigiados políticos- Mário Soares- que tinha dito um ano antes que sem tal sangria Portugal seria uma maravilha económica. Viu-se...
A seguir, uma anedota : "Adriano Moreira, um homem de cabeça muito aberta"...e que nos legou uma Isabel Moreira, ainda mais aberta. Enfim.
Finalmente, a última expressão define tudo: Joaquim Letria, um dos fundadores de O Jornal, em 1975, um esquerdista moderado, diz que nessa altura trabalhava no Diário de Lisboa ( antro de comunistas, no imediato pós 25 de Abril, com um inacreditável Ruella Ramos, também no Sempre Fixe) e quando mostravam aos correspondentes notícias censuradas estes diziam muitas vezes " isso é tudo comunas".
Exactamente. Eles, os estrangeiros, sabiam muito bem, porque era essa a verdade.
Então porque é que se dá primazia a esta narrativa típica de "comunas", há décadas a esta parte?
Não haverá interesse em saber qual é a narrativa do outro lado oposto ao dos comunas? Ou julga esta canalha que isto era e continua a ser tudo "comunas"?
Será isso? Se não é, parece. Infantil, portanto. Canalha.
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