O aparelho era este, conforme modelo disponível na Net:
Sem a capa protectora era assim:
Logo que coloquei os auscultadores fiquei fascinado com a qualidade do som que ouvia.
Neste caso o aparelho provinha da Argentina e ainda o não tinha visto por cá ( e aliás nunca vi...). No entanto, já o vira nas publicidades das revistas americanas.
Por exemplo, esta de 1980 em que ainda nem se chamava "walkman" mas apenas "Soundabout".
Poucos anos depois, a marca lançou uma versão ainda mais sofisticada e destinada a uso profissional de repórteres: o Walkman Pro.
A publicidade ao produto apareceu em Outubro de 1982 na revista americana High-Fidelity e evidentemente o fascínio foi ainda maior.
Cheguei a ver esta pequena maravilha da tecnologia japonesa nas montras de aparelhos hi-fi na segunda metade dos anos oitenta porque entretanto ainda refinou um pouco mais: adoptou a tecnologia Dolby para reduzir o ruído das fitas em cassete e passou a designar-se Sony Walkman Pro D6C.
No final dos anos oitenta em vez do Sony para tocar cassetes gravadas, arranjei um Aiwa, com características parecidas: o Aiwa HS-PX101, segundo este sítio, muito cioso das fotos expostas, um dos melhores da marca.
Na altura, em finais de 1987 acompanhei o estudo crítico destas pequenas máquinas de som que sempre me fascinaram pela tecnologia, pela estética e pelo som.
Na revista inglesa What Hi-Fi de final de 1987, já com o aparecimento dos aparelhos de leitura de cd portáteis, aparecia um teste comparativo dos leitores de cassetes e o melhor era o Sony DC2, um produto posterior ao DC6, mas o aparelho da Aiwa não ficava muito atrás. Devo dizer no entanto que por experiência própria e tendo ambos os aparelhos, o da Sony, it´s a Sony!, é bastante melhor.
A história do Walkman Pro foi contada há uns anos ( Novembro de 2010) pela revista inglesa Hi-Fi News.
Em 2 de Outubro de 1980 tinha lido este artigo e entrevista a Akio Morita, na revista Roling Stone, ao japonês da Sony que tivera a ideia do "walkman" e na qual o mesmo refere o que tal significava naquela época: liberdade de ouvir o som de elevada qualidade em qualquer lado.
Há alguns anos estes walkman foram substituídos pelos leitores digitais, DAP, alguns deles com potencialidades quase idênticas aos sistemas "high-end", ouvidos em auscultadores "à maneira". Neste caso, depois de ter experimentado aparelhos da Roland ( R-05) e da Fiio (X5II) tenho agora um Onkyo DAP DS1, capaz de reproduzir ficheiros digitais gravados em pcm 24/192 e dsd 5.6 em pequenos cartões com memórica flash e que considero uma pequena maravilha.
Porém, todos estes aparelhos são, a meu ver, autênticas obras-primas da tecnologia electrónica da gravação e reprodução do som. Por isso os guardo e ainda uso.
Naquela altura (neste caso em Maio de 1986 ) comprava a High-Fidelity também para ver estas publicidades:
Ou a Omni de Março de 1981, com o Walkman 2:
E para ouvir os sons já usei isto e aqueles mais pequenos, HD-40 batem muitos outros em qualidade...e são todos da Sennheiser. Alemães.
Sem comentários:
Enviar um comentário