quarta-feira, janeiro 06, 2010

O apóstolo da verdade

Pedro Tadeu, o famoso antigo director do 24 Horas, de onde saiu sem dizer água vai e onde deixou um rasto de apóstolo de notícias sobre os "famosos, o dinheiro e o crime", sempre ao lado da "verdade, verdade, verdade", é agora cronista do jornal arregimentado ao governo que está, depois de afundar o jornal onde esteve.
A sua crónica sobre os fenómenos ocultos da Face Oculta, suscita leitura em tom de paródia: Pedro Tadeu ainda não explicou os motivos ocultos da sua defesa intransigente dos arguidos da Casa Pia...e que o levou a atacar o antigo PGR Souto Moura com uma raiva incontida de perseguição mediática ignóbil.
Um cheirinho da croniqueta:
"São ocultas as razões que levam os mais distintos magistrados, juristas, juízes e advogados da Nação a envolverem-se numa zaragata pública sempre que um político é investigado.
São ocultas as interpretações jurídicas que motivam um procurador e um juiz a acharem que ouviram um crime onde, garante agora Noronha de Nascimento, não haverá afinal nada que dê "sugestão de algum comportamento com valor para ser ponderado em dimensão de ilícito penal".

3 comentários:

Dr. Assur disse...

“São ocultas as razões” que levam um “náufrago” a escrever na “voz do salvador”?

MARIA disse...

Pode parecer um contra senso,mas abstraindo do pensamento de PT e ponderando em específico essa frase, na verdade :
1º - Algumas investigações de figuras públicas de relevo em Portugal, parecem ao cidadão não jurista que observa as Magistraturas, dividi-las : entre os que acham que deve prosseguir a investigação e aqueles que, pelos mais elaborados motivos técnico jurídicos, acham o contrário...
2º-
E...

Se calhar também há outros "Tadeus" a perguntarem-se :
- porque é que na comarca se valida e implicitamente se admite indiciado ainda que a requerer melhor investigação um crime
- E no Supremo tal nem se vislumbra ...


Não que esteja a enfileirar no voto contra, mas cá para nós, há coisas que causam alguma perplexidade ...

Claro que o cidadão está habituado a que decisões da Comarca sejam alteradas em instâncias superiores.
Mas têm a fundamentação de ambas as decisões, quer da recorrida, quer da do tribunal superior.Podem lê-las e compreendê-las.

Aqui, além da matéria cair no interesse geral, quem tem acesso à fundamentação e está em condições de a compreender?

:)
Presumo que seja este o sentido útil a retirar das frases de PT. Porque se não fosse isso significaria que na opinião dele as magistraturas deviam ser uma espécie de meninos de coro a cantar no mesmo tom e na mesma nota a letra da lei...

Zé Luís disse...

ok, fiquei a saber.
(já não lia o 24, nem o dn)
Vale o mesmo.