terça-feira, dezembro 15, 2015

Anda por aí um louco à solta: Arnaldo Matos



Arnaldo Matos, sobre os massacres de Paris:


"Não é o islamismo, mas o imperialismo a causa real, verdadeira e única do ataque a Paris (…) terror, horror, crueldade são os ataques aéreos, de mísseis de cruzeiro, de artilharia, de drones, conduzidos pelo imperialismo, designadamente francês, sobre os homens, os velhos, as mulheres e as crianças das aldeias e das cidades de África e do Médio Oriente, para roubar-lhes o petróleo e as matérias-primas. Os atacantes de Paris nem chocolates roubaram: levaram a guerra aos franceses, apenas para acordá-los: para lembrar-lhes que o governo e as forças armadas do imperialismo francês estão, em nome da França e dos franceses que julgam ter o direito de se poderem divertir impunemente no Bataclan, a matar, a massacrar, a aterrorizar com crueldade inenarrável os povos do mundo”
(...)

"Não só não foi um massacre, como foi um acto legítimo de guerra; não foi cometido por islamitas, mas por jiadistas, isto é, combatentes dos povos explorados e oprimidos pelo imperialismo, nomeadamente francês; e acima de tudo – coisa que estes revisionistas de pacotilha intentam ocultar – foi praticado por franceses, nascidos em França, vivendo em São Dinis e noutros bairros do Paris suburbano. Pois é, os combatentes de Paris não são islamitas estrangeiros; são irmãos de sangue do filósofo Alain Badiou e de outros ideólogos do Partido Comunista de França (marxista-leninista-maoista).”


Este Arnaldo Matos, obviamente um perturbado mental, é bem capaz de julgar que ainda estamos em 1975.

24 comentários:

Octávio Diaz-Bérrio disse...

Um louco!? Dois, se faz favor!!

zazie disse...

Louco perigoso. Em 75 julgava que estava em 1917. Tanto faz, é doido varrido.
Mas o das espécies achou-o muito atencioso e simpático- completamente pacífico.

Karocha disse...

Olha que dois !!!

Merridale and Ward disse...

Caro José, o Arnaldo Matos não é para levar a serio. Aliás, as notícias sobre ele deviam de ser colocadas na secção de "entretenimento" dos jornais...

luis barreiro disse...

Sinceramente não concordo com os comentários, pois não acho o Arnaldo Matos maluco, apenas acho que é um homem honesto, coerente e com carácter que defende o que sempre defendeu.
Já os restantes elementos da extrema esquerda acho que pensam da mesma maneira que o Arnaldo Matos, mas ludibriam o eleitorado ao passarem uma imagem mais benévola, mais soft.

muja disse...

Ahah, não vejo onde possa estar muito enganado, tirando na coisa dos irmãos de sangue.

Não é o imperialismo francês, sub-divisão do americano, ou "ocidental" para não discriminar, que arma e paga esta gente? Como nos setentas pagava aos amigos e camaradas ideológicos do sujeito em causa? É pois.

Ou ainda há aqui dúvidas que o isis - aliás, o extremismo islâmico moderno - é criação "ocidental"?

PS: o não se enganar não abona particularmente a favor do indivíduo, note-se. Até um relógio parado está certo duas vezes ao dia. É o caso.

josé disse...

That´s not the point...

muja disse...

Porém, a definição desse "imperialismo" tem pano para mangas. E por aí é que o kamarada Arnaldo, como os demais kamaradas, não quer entrar porque podem apanhar-se ante uma certa minoria. Isto o capitalismo é como a igualdade, há uns capitalistas mais capitalistas que os outros...

muja disse...


Mas agora que li melhor a coisa tem mais piada ainda.

Diz por um lado que foi um acto legítimo de guerra por parte de combatentes de povos explorados e oprimidos pelo imperialismo, e por outro que foi cometido por franceses, nascidos em França.

Ahaha!

Ele é perturbado mental? Ele?!

Ou quem foi nas cantigas dele?

É mesmo uma coisa fantástica cujo paralelo não encontro hoje em dia excepto talvez nesses tais extremistas islâmicos made in west. Mas é difícil porque ao contrário dos kamaradas aparecem sempre mortos e não podem dar à língua; o que é pena porque gostava de ouvir o que diriam.

E ainda queriam Vs. que não se censurasse isto. Devia ter sido era toda a geração censurada. Devia ter sido e devia continuar a ser. Gente nascida entre tal e tal não devia ter direito a dizer nem a escrever nada na comunicação social por motivos de preservação da ordem, sanidade e higiene públicas. Ahaha! Isso é que tinha sido trabalho bem feito.




muja disse...

Não são extremistas islâmicos! São franceses patriotas anti-imperialistas! Ahahaha!

É genial!

Onde está o vosso internacionalismo proletário? [acho que passou ali a correr com um coelho nos dentes!] Vós vendestes o internacionalismo ao imperialismo por um prato de lentilhas. [e que saborosas eram!]

Será que o kamarada do iate não lhe oferece uma latinha de feijão frade a ver se o consola, coitado? Aahah!

muja disse...

"Os direitos humanos fundamentais? Mas o que é isso?"

Arnaldo amigo, o povo está contigo!

Abaixo os direitos humanos fundamentais!

Abaixo as formas ideológicas de dominação dos operários!

Abaixo as lentilhas da linha política reaccionária dos valores democráticos e da música polifónica e da pintura!

Viva o feijão frade da unidade revolucionária!

Viva a fotocópia a preto e branco e a escala monotónica!

Viva a unidade revolucionário-leguminosa!

Prostitutas de todo o mundo, uni-vos!








josé disse...

Ah! Parece que afinal descobriu a veia Júlio de Matos que corre naquele canastro há décadas.

muja disse...

Ahaha! Agora já entendo porque vivo num mundo de ficção científica!

Mas o kamarada Arnaldo ainda me vai safar e trazer à realidade. O caminho para o esclarecimento revolucionário é longo e árduo, mas lá chegarei. De palavra de ordem em palavra de ordem.

Morte aos ladrões de chocolate e aos revisionistas de pacotilha engraxadores das botas imperialistas!

Deixem o Mao em paz!

Queremos o nosso materialismo de volta!

zazie disse...

Por acaso acho que este tarado serve para os tarados menores se verem ao espelho.

zazie disse...

Ele não era censurado porque vivia clandestinidade. Isto tornou-se público no PREC.
Hoje em dia é financiado como partido democrático.

Tem menos votos que os animais budistas mas ainda vai tendo.

muja disse...

José,

não é questão de descobrir. Mas ao vivo e a cores é outra coisa!

muja disse...

Eu fiquei fascinado é por aquilo que a zazie diz.

Os outros agora são todos charlie mas ele malha-lhes forte e feio ahaha!

Direitos humanos fundamentais são uma exigência do mercado capitalista! ehehe! E tem razão!

"Entende esta canalha revisionista reaccionária" ahahah!

É mesmo muito bom.

Obrigado pelo presente natalício kamarada G.E.C.O.!

muja disse...

Mas ele tem de ter cuidado... Não sei se o pedigree dá para compensar a falta de charlie.

Não deixava de ser irónico que lhe acontecesse o mesmo que ao Le Pen...

Isso é que era curtido...

Luis disse...

Estes escroques continuam a julgar-se no prec. Infelizmente temos um governo que para ser governo quis voltar a esse tempo. Assim, estas palhaçadas são reflexo das palhaçadas do Costa. E só por isso é que a comunicação social lhe dá importância.
Quanto ao garcia pereira, dá gozo ouvir dizer que foi traidor à classe operária depois de ele ter enchido a boca para adjetivar outros de traidores.
Pela boca é pescado o palerma.

Anónimo disse...

Schizo em Grego quer dizer partido, rachado, quebrado.
A esquizofrenia quer dizer mente, pensamento quebrados, rachados.
Um dos problemas é que nas democracias parvas não é legar tratar quem não se quer tratar, mesmo admitindo que está doente.
Como dizia Miguel Bombarda isto está cheio de doidos, mas a maioria está lá fora.

esseantonio disse...

Lembrar-me eu que em meados dos anos 60 estive na tropa com ele. Era bem diferente...

lusitânea disse...

O Arnaldo disse "Isto é tudo um putedo".Por mim merecia já um Honoris da Universidade da Beira Interior...

Karocha disse...

E é maçon.

Maria disse...

Ai ele é maçon, Karocha? Então está tudo dito quanto à sua suposta maluqueira e ao facto dos seus irmãos maçons não ficarem mìnimamente chocados..., pelo contrário, desde há décadas que tem vindo a ser continuamente desculpado. Por mais disparates que diga ou faça estará sempre protegido e terá o futuro assegurado. Os seus 'irmãos' encarregar-se-ão gostosamente da tarefa. É para isso que eles servem, para se protegerem uns aos outros no matter what.

O Público activista e relapso