sábado, outubro 22, 2016
Miguel Abrantes, que coisa rasca, pá!
Em 17 de Fevereiro de 2010 escrevi isto que não me apetece alterar Por uma razão: acredito que o Miguel Abrantes era verdadeiramente um anónimo conhecido e era quem era no tal Câmara Corporativa, blog que estourou quando já não servia para se opor a quem estava e fazer a propaganda sevandija e rasteira, típica dos desejos de um avariado. Haveria outros no tal blog, incluindo peixotos e afins, mas Abrantes era Abrantes.
Abrantes até gostava de música de John Fahey...e pareceu-me sempre correcto e de ética ajustada, sem as albardas de um Jumento, esse verdadeiramente intragável na ética e na correcção nos blogs e que ainda escouceia por aí.
Ou seja, não acredito que Miguel Abrantes seja o tal Peixoto que recebia "por fora" para fazer jeitos ao patrão, numa atitude que desacredita seja quem for que tenha um pingo de vergonha. Não é coisa para quem gosta de John Fahey.
Por isso mesmo dedico ao Abrantes estas duas páginas da revista Tintin de Dezembro de 1972, tiradas da historieta de Lucky Luke, Mamã Dalton. E que se cubra de vergonha se é que ainda lhe sobra alguma...
Receberem dinheiro vivo, escondido ainda por cima, para fazerem fretes a um governo...puff, que coisa rasca.
ADITAMENTO:
Correio da Manhã de hoje, Domingo:
Segundo a dama de Formentera, Miguel Abrantes existe. Jantou com o admirador de John Fahey e sabia que não era assessor do Governo. Também acho que não. Miguel Abrantes era um técnico superior da antiga Inspecção Geral da Administração Pública, até 2006, data em que se transformou em Inspecção Geral de Finanças. Era então um daqueles técnicos com valor que por lá havia. O seu nome vinha na lista oficial que estava publicada na Internet e foi lá que o vi. Não acredito que alguém tenha copiado esse nome para se esconder em nick anónimo.
O que sucedeu e agora estas reviravoltas rocambolescas permitem especular foi apenas o costume: no blog Câmara Corportativa, além do tal Miguel Abrantes passaram a escrever outros "abrantes" em antonomásia.
Este então fedelho que agora se nota como assessor, -actual, note-se!- do presidente da Câmara, Medina de seu nome, e que receberia estipêndio em nome do pai, para este escrevinhar no tal blog coisas de sabujo, é que se torna rasca.
Distinga-se o que deve ser distinto. Se o Abrantes sabia, tanto pior. Por outro lado, isto mostra ainda com maior evidência o estilo do antigo acompanhante da dama de Formentera. Coisa rasca também.
Ironicamente, nenhum deles, seja a dama de Formentera seja o Abrantes real, eventualmente já reformado e a ouvir música folk americana, podem vir aqui esclarecer o imbróglio... o que não deixa de ser delicioso e deixa um ar de vingança etérea a propósito das ignomínias que se escreveram no blog que pelos vistos funcionava como aquela pequena casinha no Texas do cinema...you know what i mean e este articulista do CM de hoje também notou...
"Sweet revenge" ( John Prine), pá! Mas no hard feelings, really.
SEGUNDO ADITAMENTO:
Entretanto, o visado que anda noutro planeta mental já desmentiu através dos seus magníficos advogados cuja credibilidade está acima de qualquer suspeita: não tem nada a ver com o tal blogger. Só o conheceu em 2012...ahahahaah!
E está tudo em segredo de justiça, apesar de o juiz Rangel ter dito que acabou...
Esta gente toma todos os demais por parvos, está-se mesmo a ver.
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