terça-feira, outubro 25, 2016

Um padrão? É tudo Roque enrola...mas há quem goste

Observador:

O adjunto de António Costa que foi dado como licenciado esteve 10 anos para fazer quatro cadeiras de Engenharia Eletrotécnica. Antes de sair a notícia, Rui Roque apagou dados da conta de Facebook.
 Rui Roque disse que era licenciado e António Costa assinou o despacho de nomeação. 

Perguntado ao Costa como é que isto aconteceu..."há uma semana que o gabinete do PM não responde às perguntas do Observador. Nem o fez depois de a notícia ser publicada na manhã desta terça-feira".

O Costa não está para se chatear com estas minudências.

Por outro lado e como aqui se escreve, mostrando a completa falta de vergonha desta malta do roque e enrola:    


A este, provavelmente não tiram tudo. Arranjam-lhe outro poiso...

20 comentários:

joserui disse...

O Costa nomeou o dux veteranorum para acessor e como diria o enfermo de serviço, isso não é crime! Sem Rei mas com Roque é como isto anda… -- JRF

Floribundus disse...

tudo é possível com o monhé e sua comunicação social privativa

o estado deve estar inundado de amigos, como aquele que negociou a TAP

a escola do 44 não nasceu de geração expontânea

José Domingos disse...

Os camaradas da geringonça, estão a assaltar o estado, para se perpetuarem.
Não vai se fácil, tirar estas nódoas do sistema.
Mas não é impossível.

Bic Laranja disse...

Uns atrevidos que infestam tudo, esses bacharéis de semipacotilha. Prosperam melhor que os licenciados de aviário porque o caldo de cultura lhes é mais propício. Mas nada espanta; «eletrotécnica», se for, é cadeira só de engenharia de analfabetos. Ora se o analfabetismo é inato, o diploma antecede a certidão de nascimento. — Toma lá um emprego!

foca disse...

O Relvas ao menos pediu equivalências e para ralações internacionais que é uma coisa muito vaga

Agora este bicho diz ser inginhero e era assessor para as distritais do PS (se calhar era responsável por trocar as lâmpadas das sedes!)

T disse...

Acho que na altura do Relvas achava-se melhor que ele...

https://blasfemias.net/2016/10/26/quatro-cadeiras-zero-mesas/

foca disse...

A lata desta escumalha é uma coisa do outro mundo

Mas nada de estranho, quando o querido e amado líder do nariz generoso (vulgo Pinóquio das fotocopias), para lá das cadeiras por fax aos domingos colocava no CV (publicado em diversos locais) uma "pós graduação" em Sanitária que era na verdade um certificado de presença num seminário de 3 dias em que foi à abertura e ficou na manhã do 1º dia a enviar SMS na assistência.

Carlos disse...


De Roque a Relvas, tudo gente com formação superior, mas só nas jotas partidárias!

E por falar em espertos, o Andrade ainda faz parte do governo?

Floribundus disse...

consta que passados 17 dias o PR foi avistado em Belém


El País
ECONOMÍA PRESUPUESTOS 2017
Bruselas urge a España a actualizar su Presupuesto con un ajuste de 5.500 millones
La Comisión envía una carta al Gobierno en la que subraya los riesgos relacionados con la corrección del agujero fiscal

por cá 'no pasa nada'

zazie disse...

eheheh Que coisa- tudo farinha do mesmo saco.

José, uma pergunta: para o cargo dele precisava de ser licenciado?

contra-baixo disse...

Não precisa, o que torna a displicência ainda mais evidente.

zazie disse...

Vaidade, como o 44. É tudo doutor.

jkt disse...

É simples.
Somos um Pais de saloios onde se tratam licenciados por doutores.
Basta ir a um qualquer serviço público e está lá a doutora Maria ( licenciada num curso qualquer da treta de sociologia ou assim ). Tratam-se todos assim.
Estuda-se para isso. Os pais quase que passam fome para terem os meninos a tirar cursos da treta com 0% de empregabilidade para terem filhos "doutores". Ou acabam na FP com uma cunha ou assim, numa caixa do continente ou numa obra na suiça, mas serão sempre doutores - é o que importa mesmo.
Os políticos... claro que sim, também saloios, têm que ser doutores. O povo só respeita assim mesmo.
Nem o socrates nem os relvas da vida precisavam de comprar cursos, podiam estar na politica, mas têm mesmo que ser doutores...
Onde já se viu o funcionário mais reles da FP ser doutor e o ministro não.
Não pode!.

joserui disse...

Não tinha visto o recorte do facebook no post original… esse comentário é de facto o retrato acabadinho desta gente. Toda? Toda. Para se chegar a algum lado, não é necessário ser doutor, mas é necessária esta completa falta de vergonha e carácter. Fala-se do Trump, mas isto está cheio de pequenos trumps deste recorte, a diferença é que são (eram) todos tesos como virotes. -- JRF

josé disse...

Não sei o que o indivíduo assessorava, mas às tantas era mesmo preciso ser licenciado, porque esta febre de diplomas está ao rubro.

Agora fala-se que os Politécnicos que são uma desgraça, na generalidade, podem vir a poder formar doutores. Doutores!

Se isto vai para a frente então é que o descalabro se torna geral.

Uma pessoa que tire um curso de Politécnico que deveria correspondente aos antigos Institutos Técnicos mas nem isso é, poder formar-se no grau seguinte ao da licenciatura é coisa inacreditável se tivermos em conta o que deveria ser o doutoramento.

josé disse...

Portugal perdeu o rumo como escreve Brandão Ferreira.
Anda à deriva com esta canalha ao leme.

Floribundus disse...

o rumo é o abismo
a rota ou arrota é sempre a mesma

Pas de Calais
era
pas de monnaie

por cá falta pouco

viajantes 'costumeiros'
foram a Cuba
tirar fotos para um futuro museu de cera

jkt disse...

@José
O ensino já estoirou por completo. Não se aproveita nada.
Já colocou aqui até da UC, que já não vale mesmo nada, e é verdade.
É bem mais exigente um curso profissional de 3 anos de cozinha para o 12º anos por ex. do que 90% das licenciaturas de hoje em dia. Sem comparação sequer.
Nem sei como estes políticos não as tiram...

Floribundus disse...


Estado Sentido

« Não somos um País de comércio - somos um País que, por acaso, também tem comércio. Não somos um País de livre iniciativa - somos um País em que, por mera sorte, existe gente que tem iniciativa e que não espera nada do Estado a não ser que não chateie. Não queremos programas liberais. Queremos que nos deixem sossegados. Do povo às elites lisboetas, só queremos que nos deixem sossegados. A nós e às nossas negociatas. Aos nossos direitos. Não importa perguntar por Arménio Carlos, por Mário Nogueira, por Bagão Félix, por Manuela Ferreira Leite. Eles não voltam tão cedo. Estamos sossegados, a recuperar rendimentos, a gozar a paz social. Não, ninguém quer saber que custos tem essa paz social. Ninguém quer saber se o Metro não anda, se os autocarros da Carris não cumprem horários. Estamos em paz social. Não queremos sequer ouvir falar no que aí pode vir. Novo resgate? O caraças, pá. Logo se vê. Deixa andar, que assim está bom. Se não estiver, olha, logo se vê. Eles é que sabem. O remédio que têm aqueles que, como eu, olham para tudo isto com olhos de bicho assustado e incrédulo, é também deixar andar. Ir dizendo, por descargo de consciência, que o Rei vai nu. Protestar, e tal, sim. Alertar para as incoerências, para as mentiras, sim. Mas que tenhamos a certeza de que grande parte do País não quer saber disso para nada. Não há programa reformista que consiga convencer eleitores. E logo agora, que se percebeu que a direita só volta a governar se tiver maioria absoluta. O que há a fazer é esperar. E poupar. Deixar uns dinheiros de lado, não vá isto dar para o torto. E ir "fazendo oposição" - aquela coisa que, à direita, se assemelha a dar murros nas ondas. Não vale a pena continuarmos a achar que vivemos noutro País. Não vivemos.»

estado que perdeu os 5 sentidos

dzg disse...

Se durante toooooda a vida escolar, estas ninhadas de ratos de jotas sempre foram consideradas pela larguíssima maioria dos estudantes como anormais, burros, pilha-galinhas e parasitas, porque carga de água se apresentam a eleições e votam neles.

Esta é a questão.

Pois, não há outros, pois não. Não podem entrar, o portão está fechado. Lá vamos nós à Globalmédia, Prisa e cia. É simples.
Mas no meio de tanto jornalista não há um que se aproveite? É assim tão trágico?

A obscenidade do jornalismo televisivo