segunda-feira, agosto 14, 2017

Os sérios e os sérios que não o são, a sério

Isaltino Morais sobre Marques Mendes...no Observador:

Passados todos estes anos, fala de Mendes com desdém.
Um político é muito mais escrutinado, sim. Quando são, porque às vezes há uns que passam pela chuva.
Quem é que acha que passa? No seu livro fala de Marques Mendes como um “facilitador de negócios”.
Pois, exactamente.
Acha que devia ser investigado?
Que o investiguem como me investigaram a mim.
Porque é que diz isso assim?
Os jornais noticiaram como ele enriqueceu muito rapidamente, com negócios das eólicas e não sei quê. É o que dizem, é o que vinha nos jornais também. Nunca foi averiguado isso. Mas o Marques Mendes para mim já não existe, é um comentador político, é deixá-lo fazer os comentários.
Incomoda-o ainda quando fala de si?
Não me incomoda nada, às vezes até o oiço. Digo-lhe uma coisa, às vezes até dou comigo a pensar: Isaltino, tu estás a concordar com este gajo, pá. Quando uma pessoa fala de muita coisa, claro que diz disparates. Mas veja bem, eu não sou um tipo sectário, há muitos comentários que o Marques Mendes faz que eu até estou de acordo. Na maior parte não passa de banalidades, mas ele está lá todos os domingos tem de fazer o papel dele, não é? Mas há coisas em que estou de acordo e às vezes até digo: Isaltino não devias concordar com esse tipo, pá.

2 comentários:

Expatriado disse...

Talvez o Isaltino se estivesse a referir ao falhanço da 'informação de fonte fidedigna' (do LMM) que o crescimento seria acima de 3%...

LMM é pequenote e não é dançarino. Daí...

Unknown disse...

Do A. Araújo apreciava, sobretudo, a sua veia de crítico literário, irónico, mordaz e acutilante, especialmente de literatura que nunca pretendi ler e, mais das vezes, sequer teria tido conhecimento que existia não fossem as críticas de A. Araújo!
Quando, realmente, deu largas à sua veia de historiador, desisti do personagem! Como ensaísta e critico cultural é manifestamente pobre! Li-lhe o da direita à esquerda e perdi a paciência ao 100º cliché requentado!!
De facto, há gente que não sabe até onde deve ir e não ir mais além!!

O Público activista e relapso