terça-feira, janeiro 30, 2018

A morte dos judeus na II Guerrra Mundial

Continua a procura da resposta à questão que aqui coloquei sobre os judeus e os alemães, na II Guerra Mundial: quiseram os alemães exterminar os judeus enquanto raça? E fizeram algo para tal?

Um resposta foi dada em 2012 na edição de 2 de Fevereiro desse ano pela revista francesa Le Point. É uma resposta que na altura significou uma explicação para o facto, com uma resposta positiva à pergunta formulada e que se atinha à existência de um "complot" entre as mais altas individualidades nazis para aquele efeito. Na ausência de um documento que fosse que atestasse tal desiderato, um autor- Florent Brayard- apontava a existência de uma "acção colectiva secreta com vista à realização de uma finalidade culpada". No entender do autor, a informação acerca desse desiderato, na ausência de um único documento que o ateste, passou por entendimentos tácitos e secretos entre os envolvidos directamente: Hitler, Himmler e outras altas personagens do Estado alemão da época, relativamente poucas. Pelo contrário, do lado de quem o contradiz, e portanto do lado das vítimas judaicas, poderiam ser centenas de milhar de alemães, aqueles que sabiam...mesmo sem qualquer documento que o ateste.

Por isso, onde estará a verdade?




13 comentários:

muja disse...

A morte dos judeus na guerra não interessa nada a ninguém - excepto, talvez, aos revisionistas.

O que interessa são os seis milhões.

muja disse...

«Shoah : Israël accuse la Pologne de vouloir "changer l’histoire"

Un méchant coup de froid souffle sur la relation entre Israël et la Pologne depuis l’adoption, vendredi, par la Diète, d’un projet de loi visant à pénaliser l’acte d’imputer à la nation polonaise des crimes commis contre les Juifs, sur son territoire, durant la seconde guerre mondiale.



Le texte, qui doit encore être approuvé par le Sénat et ratifié par le président, bannit en particulier l’évocation de « camps de la mort polonais » et réprime le fait de « réduire délibérément la responsabilité des véritables responsables de ces crimes ». Le Premier ministre israélien a vigoureusement réagi samedi soir en sommant son ambassadeur à Varsovie de solliciter sans attendre un rendez-vous avec son homologue, Mateusz Morawiecki.»

https://www.egaliteetreconciliation.fr/Shoah-Israel-accuse-la-Pologne-de-vouloir-changer-l-histoire-49537.html

joserui disse...

Pessoalmente não me acredito em alemães sem documentos. Foi tudo documentado, se os documentos não existem é porque estão classificados algures ou (improvável) desapareceram todos.
O Muja tem razão, interessam os 6M. Documentos só interessam se secundarem esse facto. O resto os não é desclassificado ou já desapareceu.

Floribundus disse...

população 1939

Alemanha - 62,500,000

Áustria - 6,800,000

10% do povo era judeu?

estatísticas à social-fascismo português

muja disse...

Mas eu nunca achei que só os documentos é que contavam!

Acho que os documentos contam, mas o resto também.

Acho que se se acusa os alemães de usarem câmaras de gás - é preciso mostrá-las. E é preciso que sejam câmaras de gás - e não chuveiros que são iguais em tudo a outros chuveiros, incluindo deitarem água (segundo afirmam, não os documentos, mas os testemunhos das putativas vítimas)!

Isso não é cientóinismo.

Acho que os testemunhos contam - mas todos, não apenas aqueles que interessam.

muja disse...

No mais, está na moda falar no "complotisme" em França.

Pela capa da revista, constato que há complotismo bom e complotismo mau...

Ehehehe!

Ricciardi disse...

5 milhões são as estimativas que um dos braços direitos de Hitler (cujo nome me escapa) confessou em tribunal.
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Havia na Alemanha cerca de 5 mil campos de concentração. Cinco mil.

A população judaica europeia era de 11 milhões de pessoas.
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Estatisticamente, se a população não tivesse sido dizimada seria hoje na ordem dos 23 milhões.

Se a população é de 15 milhões não restam dúvidas ( matemáticas) que o holocausto ceifou a diferença. Com uma variancia normal os mortos pela Alemanha nazi só podem ser no intervalo de 5 milhões a 7 milhões.
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Contudo, não é propriamente o número que interessa. O que interessa é perceber que o ser humano é capaz deste tipo de matança, não podendo nunca ser menosprezados os sinais que levam a este tipo de conduta.
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Não interessa um corno que hajam mujas perfeitamente negacionistas e odiosos de judeus. Sempre os haverá e até vão servindo bem os interesses judaicos. A má publicidade funciona bem. O diabo escolhe sempre algumas almas mais fracas para o servir. O que interessa é que os mujas não cheguem ao poder e tenham condições para renovar holocaustos.

Berra a cabra, berra o bode e o muja é que se fode. É bom de ver. De ver. Pois podemos ver em imagens os campos de concentração. Há testemunhas. Centenas de Milhares delas. Ainda há sobreviventes. Videos.

O diabo mandou alguém dizer por aqui nestas caixas de comentarios (já não me lembre quem foi a peça) que os campos de concentração tinham condições maravilhosas. Escangalhei-me a rir. Olhei para o abismo e disse ao diabo epá oh chifrudo podias ao menos arranjar pessoal astuto para fazer o teu trabalho.
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Rb

Ricciardi disse...

A intenção inicial do Hitler não seria aniquilar os judeus mas tão somente agrupa-los e expulsar. Com efeito, construiu milhares de campos para acolher o pessoal não ariano.
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Os judeus seriam mais escrutinados ou catalogados do que os outros porque seria um negócio com alguns judeus de nomeada para finalmente refundar Israel. Na prática Hitler agrupava-os para depois os expulsar para a nova Israel. Não tendo sido possível refundar Israel na década de 30 e vendo que não iria despacha-los, Hitler acabou por aproveitar alguns para trabalho escravo que a indústria reclamava. A quantidade era tão elevada que mesmo com cinco mil campos a logística tornava-se pesada.
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A melhor forma encontrada foi matar os que não interessavam para o trabalho ou para a ciência em experiências. Começou por simples fuzilamentos mas, tendo o próprio himler desmaiado ao ver fusilamentos de crianças e velhos e todos aquelas milhares de carne a enterrar, acharam melhor usar outro tipo de morte. Menos espetacular, mais silenciosa e, fundamentalmente, com menos publicidade. O gás e cremação. Várias outras táticas foram usadas. Vagões cheios para o mar. Derreter corpos com ácidos. Etc etc.
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Nao foi grande problema moral para hitler proceder assim.
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Ele não gostava de judeus e provou isso no seu livro. Porém era a única raça não ariana que temia e admirava.
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As razões para não gostar de judeus podem ser duas. Problema com a sífilis transmitida por uma prostituta judia. Culpabilização do médico judeu que não salvou a mãe do Hitler. Hitler parece que nunca perdoou esse médico e acha que ele não terá feito bom trabalho com a mãezinha.
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Seja pelo que for, o livro revela bem a patologia hitleriana com obsessão pelos judeus. Assim tipo o muja, mal comparado.
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Temia e admirava o povo judaico. Quando Hitler agrupou os não arianos em campos, alguns judeus maquinaram formas de demover hikter de prosseguir a demanda. Judeus de todo mundo estavam a fazer tudo para prejudicar os produtos alemães. Tudo ao nível econômico claro. A ideia era que vários países deixassem de comprar produtos alemães. Hitler respondeu de imediato. Mandou pintar todos os negócios de judeus na Alemanha e proibir os arianos de lá comprarem.

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Em suma, não existia um plano para a matança a priori. Mas foi sendo desenhado um plano que acabou por resultar no mesmo.
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Rb

Ricciardi disse...

Contas feitas em 1933 a população judaica na Europa era de cerca de 11 milhões pessoas. No mundo eram cerca de 16 milhões.
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Volvidos mais de 70 anos a população judaica conseguiu em 2015 atingir um nível perto dos números pré holocausto. Em 2015 a população atingiu os 15 milhões de pessoas.
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Se não tivesse havido holocausto o número seria de 23 milhões num crescimento natural da população em linha com as demais populações.
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Em suma, por mais propaganda dos neo nazis a tentar desvalorizar o número de vítimas no holocausto, a verdade é que a matemática encarregar-se de botar abaixo as teses desta miserável gente.
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Portanto, sem ser preciso mais provas e contra provas é simples perceber que o número de vítimas judaicas no holocausto anda muito perto dos 6 milhoes.

A Maria e o muja fazem contas à capacidade dos fornos para derreter tanta gente. Que se ocupem dessa tarefa que parece dar-lhes prazer. Cada um tem os fetiches que mui bem entende.

Vão até ao ponto de querer documentos dos mortos. Nem sabem, ou talvez saibam mas preferem omitir, que a partir de 1940 as mortes eram feitas sem cuidados contabilísticos.
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Rb

Ricciardi disse...

Eu telefonei ao diabo a fazer uma proposta e ele concordou. Contudo é preciso que o muja aceite e faça um pacto de honra.
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O negócio é simples. O diabo colhe a alma quando o muja bater as botas e leva o moço lá para o quinto dos infernos.

Se aquilo que o muja diz for verdade, passará de imediato para o céu. Se for mentira...
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... bem, se for mentira haverá uma consequência descrita mais à frente.
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Quer dizer, se o número de vítimas judaicas no holocausto NAO for na ordem dos 6 milhoes o muja tem acesso directo ao céu. Contudo se for verdade o número de vítimas ele sofrerá as consequências.
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A consequência é ser molestado pelo número de vítimas real. Quer dizer, se o muja diz que são um punhado de vítimas, a diferença entre o punhado e o número real molestará o muja pela eternidade.
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E qual seria a moléstia?
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Enrabadelas. Almas de judeus mortos a molestar o muja.
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Com um pequeno requinte de malvadez, não estivéssemos em negócios com o diabo. Não serão uns judeus quaisquer. Deverão ser apenas carrascos do muja os judeus da Etiópia ( a tribo de Israel perdida). Porque os africanos tem a medida grande.
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O diabo aceita compromissos pela internet.
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Lembrei-me desta pena por causa dum filme que vi em que a pena do Hitler no inferno era levar com ananases pelo rabo acima todos os dias. Ora, quis compensar o tamanho com a quantidade e, dessa forma, presentear o moço com uma quantidade equivalente às mentiras que anda a espalhar acerca dos judeus.
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Rb

Ricciardi disse...

Porém, do ponto de vista dum gajo porreiro até tenho alguma pena do muja. Quer dizer, como é que o moço vai contradizer a realidade se a realidade está perfeitamente documentada, filmada, capturada, testemunhada?
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Como pode um neo nazi contradizer a realidade quando são os próprios carrascos a admitir as atrocidades?
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Quer o moço saber das câmaras de gás. O requinte de que não valem salas de chuto fez rir em vez de vomitar. Não vale uma sala faseada. Tem que ser uma câmara para valer como prova, afiança.
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Enfim.
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O rapaz queque inventou a morte por gás escreveu a forma e o modo. Basta ler.
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Começou por ser um químico para desinfetante de piolhesas. Viram que em doses elevadas matavam pessoas. É assim fizeram.
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Não faltam guias de remessa desses químicos em quantidades industriais dirigidos para os campos de concentração.
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Câmaras?
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Nada disso. Aproveitaram as casas de banho. Calafetaram as janelas e portas e gás neles.
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Também com fumos de escape em experiências nalguns pavilhões. Em fumos consta que morreram para cima de 100 mil.
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É claro, nem todos morreram por morte matada. Boa parte morreu por causa das excelentes condições em que viviam. Fome e doenças no grande pecado da omissão.
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Rb

Pedro disse...

O José desesperado para justificar o nazismo.

Então não lhe basta o testemunho da Maria nazi, que jura que conheceu judeus que adoraram estar em campos de concentração, que aquilo eram campos de férias ?

Maria disse...

Ricciardi, desculpe intrometer-me nos seus comentários dirigidos ao Muja não só por ter consideração por ele, mas também por uma questão de educação, sinto-me na obrigação de lhe fazer uma simples pergunta: o Ricciardi acha correctos os termos utilizados nesses seus últimos comentários?

Eu não tenho qualquer procuração do Muja para o defender nem ele precisa, mas incomoda-me imenso - e nem imagina o quanto - ler os seus últimos comentários, no caso referindo-se ao Muja, mas sentiria o mesmo incómodo se o fossem relativamente a outro qualquer comentador ou leitor.

Acha que uma pessoa educada, como parece, repito, parece ser o Ricciardi, seria capaz de utilizar termos de tão baixo nível em relação a outrem, como o fez, especialmente tratando-se de um comentador habitual, digno e educado, deste excelente blogo cujo dono se dirige aos seus leitores e comentadores sempre com a máxima educação?

O Ricciardi acha que o ilustre dono deste espaço merece receber na sua própria casa um comentador que, vindo aqui com frequência, o faz quase exclusivamente para empregar termos de tão ordinário teor relativamente a outro comentador que no mínimo lhe deveria merecer algum respeito? Deixo-lhe a pergunta.

Nota: resolvi escrever este comentário por verificar que o Muja não lhe respondeu aos seus últimos. E na minha modesta opinião deveria tê-lo feito empregando termos do mesmo baixo nível para o Ricciardi sentir no seu íntimo (se é que a sua formação moral chega para tanto) o que dói recebê-los na mesma moeda.

O Público activista e relapso