Pois sendo assim, a Justiça não presta e foi apenas o instrumento de um golpe no Estado democrático tal como o entendem esses democratas populares de pacotilha neo-marxista.
Até certo ponto a operação Lava-Jato era algo que esses democratas apreciaram, louvaram e servia a tal luta contra a corrupção que proclamavam como desejo.
Logo que a operação policial e judicial atingiu a cúpula do PT, o partido tanto ou mais corrupto como os demais, ai jesus, que não pode ser porque a investigação foi selectiva e as provas não são credíveis e as irregularidades são mais que muitas ( o articulista Manuel Carvalho, segundo Louçã, até chegou ao ponto de escrever que "nenhum tribunal europeu aceitaria as provas que condenaram Lula", o que denota uma lata inaudita).
Foi assim no Brasil e foi assim em Portugal no caso de José Sócrates, vindo já do tempo do Fripó e até antes. Enquanto a "Luta contra a corrupção" se focou na Tecnoforma ou no VPN, bem vinda seja e assim é que se mostra independência do poder judicial. Logo que tocou num dos intocáveis que fazia a Esquerda ganhar eleições, não pode ser, porque é manioulação e cabala. No caso Casa Pia, idem e até se estavam a cagar para o segredo de justiça que arguiam como arma de arremesso contra os jornais que o violassem nesses casos. Nos outros, tanto fazia...
É este o critério destes democratas de pacotilha popular: se a justiça servir os seus interesses bem-haja. Se não, é manobra golpista e vergonha da democracia.
É isto que estes dois exemplos escrevem hoje no Público, sendo certo que o articulista Manuel Carvalho também já disse o mesmo, embora de modo mais subtil.
A Esquerda é assim e sempre foi assim: sem qualquer vergonha que os distinga dos mais execráveis inimigos do povo.
Afinal, sobre o Lula, herói do PT e com esta horda de fãs da corrupção, mesmo em Portugal, havia mais: em primeiro a filosofia de base destes marrecos morais, Louçã e Boaventura:

As provas que exigem estes marrecos morais são deste género...e à falta disto não há provas. A não ser que o condenado seja um Oliveira e Costa ou um Dias Loureiro.
