sexta-feira, abril 16, 2021

Miguel Sousa Tavares, outro tartufo

 A crónica de MST no Expresso de hoje é um compêndio de tartufice, de hipocrisia dolente. 



A última parte da peça é de gritos. Não escrevendo uma palavra sobre o elefante no meio da sala deste processo, o seu compadre Ricardo Salgado, consegue elogiar o juiz que salvou aquele figurão da corrupção exposta nesse processo, para fustigar o intraneu que foi pronunciado por indecente e má figura a branquear capitais. 

Ainda se atreve a alvitrar algo importante sobre a figura que encalacrou o compadre, o inefável Hélder Bataglia em termos que afrontam a inteligência média que afinal lhe falta: "o testemunho comprado de Helder Bataglia ( a quem antes o MP conferira estatuto de bandido internacional) cuja falta de credibilidade Ivo Rosa demonstrou facilmente". 

Para aquilatar a estrutura caracterial e tartufa deste escriba do Expresso que define bem o estilo do jornal, talvez valha a pena lembrar o que disse do compadre e do banco que afundou, logo em Julho de 2014 quando os problemas gravíssimos urgiram à tona mediática: 



Escusado será dizer que acerca de outros golpes no baú da decência elementar, praticados por banqueiros e bancários, desde Rendeiros a BPN´s, MST nunca foi pródigo em comentários assestando baterias na culpabilidade transitada em julgado dos respectivos protagonistas, sempre sem qualquer resguardo de dúvida ou presunção de qualquer inocência. 

Por isso, já em 2013 tal lhe tinha sido assinalado por um dos palhaços ricos do regime, assim ( imagem tirada daqui): 



Para estes indivíduos a vergonha é coisa que se usa para limpar o cu. Por isso a sujam e deitam fora.

E por falar em poucas-vergonhas, o CM de hoje dá notícia disto que a Sábado de ontem explorava em várias páginas: a história de um oportunista que fala pelos cotovelos rotos, num programa qualquer de tv, para dizer as maiores barbaridades como se fosse especialista em arame farpado.
É indivíduo absolutamente inenarrável como se comprova pelo currículo exposto e é disso que o grupo do Expresso gasta, actualmente. 



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A obscenidade do jornalismo televisivo