A Directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, num oficio enviado ao procurador-geral da República, Pinto Monteiro, defende o trabalho dos magistrados que investigaram o caso Freeport e os dos submarinos – e lembra que o seu lugar como directora e o destes magistrados estão sempre à disposição do PGR, avança a edição do SOL esta sexta-feira.
Será que uma notícia destas autoriza um título de estrondo como o que passa no Sapo: "Cândida de Almeira põe o lugar à disposição"?
Não autoriza por uma simples razão: o lugar que Cândida de Almeida poderia colocar à disposição, mas efectivamente não pôs, o que falseia a notícia, depende de quem? Do PGR? Não pode ser, porque tal competência pertence ao CSMP.
Poderia o PGR colocar a questão ao CSMP? Isso poderia, mas como diz a publicidade, não seria a mesma coisa...
Mas se é assim, porque é que os jornais não informam devidamente? Custa assim tanto?
6 comentários:
A maior parte das vezes porque não sabem; outras, porque lhes convém a eles ou a alguém que a notícia seja dada dessa forma.
Outra questão era saber de onde chega essa informação aos jornais.
Tratando-se de um ofício do DCIAP para a PGR, ou saiu do DCIAP ou da PGR.
Elementar caro JC
dizia Celestino da Costa, prof de medicina
«desista! desista!
vá para jornalista»
floribundus
Em jeito de provocação....o josé está a subscrever as palavras de Carlos Cruz...quando este (numa das inúmeras press conference) diz que faz falta um «jornalismo judiciário».
A verdade é que a qualidade do jornalismo que temos é equivalente à qualidade dos restantes sectores (justiça, educação, saúde, etc...). Há os bons...há os maus...
Evitemos generalizações....
Floribundus:
Tenho melhor que essa e que me contaram há pouco. Na década de setenta, antes do 25 de Abril, numa Escola Comercial e Industrial algures no Norte, um "mestre", professor qualificado como dantes estas escolas tinham e que originaram o sucedâneo das actuais escolas de formação profissional dizia assim aos alunos incapazes:
Pázinho! Vai dizer ao teu pai que isto não te puxa...e vai para França!
Finalmente estamos de acordo, José. O jornalismo português é de uma pobreza franciscana.
Este título do "Sol" rivaliza com os programas de Mário Crespo e da sua congére de saias, FCF.
Já agora, já repararam que o inenarrável Mário Crespo é testemunha de defesa de Carlos Queirós, dito Prof.?
Só podia. Estão bem uma para o outro. Ah! Já percebi, são ambos moçambicanos, serviram sob as ordens de Kaúlza de Arriaga!
ER
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