Pinto Monteiro ouviu o que nunca ouvira num Conselho Superior do Ministério Público (MP), faz hoje uma semana. No meio da discussão acalorada e na sequência de intervenções muito críticas de elementos do Conselho, o procurador-geral da República (PGR) chegou mesmo a desabafar, irritado: «Não pensem que eu me demito».
E porque haveria de se demitir? Por causa do Conselho Superior do Ministério Público o criticar asperamente? Nã...é ele quem preside a tal órgão que lhe confere os poderes da rainha de Inglaterra e por isso não lhe reconhece o poder para tal.
Se o primeiro-ministro e o ministro da Justiça que estão, o sustentam e se o presidente da República nem se incomoda porque quer ser reeleito e assim julga melhor, o problema vem apenas do PSD. O que é motivo suplementar de ausência de preocupação relevante para o PGR. O PSD? Mas quem é o PSD para exigir tal coisa? Uma mera associação da "direita dos interesses" e que nem sequer está no poder? Ora, ora.
Segundo o Sol de hoje, sobre esse assunto, no CSMP, terá dito "parece que há um partido que (...) está sistematicamente contra o PGR".
Por isso, se é só um partido, - e logo o PSD!- , porque raio haveria de dar razão a esse partido se tem outro, que aliás está no poder, que o apoia e sustenta de pedra e cal enquanto tiver a garantia de reciprocidade?
Há ainda outra explicação, já adiantada há meses por Guilherme da Fonseca, antigo juiz do tribunal Constitucional e ainda mais antigo magistrado do MP: "As notícias publicadas afectam claramente a imagem de Pinto Monteiro e Noronha Nascimento, e consequentemente a imagem das instituições que presidem. Pelo que conheço dos dois, não será isto que os levará a sair dos cargos que ocupam. Vão, acredito, remeter-se ao silêncio. Mal, do meu ponto de vista."
Foi uma profecia? Nem por isso. Apenas a verificação da nossa triste, apagada e vil tristeza.
E porque haveria de se demitir? Por causa do Conselho Superior do Ministério Público o criticar asperamente? Nã...é ele quem preside a tal órgão que lhe confere os poderes da rainha de Inglaterra e por isso não lhe reconhece o poder para tal.
Se o primeiro-ministro e o ministro da Justiça que estão, o sustentam e se o presidente da República nem se incomoda porque quer ser reeleito e assim julga melhor, o problema vem apenas do PSD. O que é motivo suplementar de ausência de preocupação relevante para o PGR. O PSD? Mas quem é o PSD para exigir tal coisa? Uma mera associação da "direita dos interesses" e que nem sequer está no poder? Ora, ora.
Segundo o Sol de hoje, sobre esse assunto, no CSMP, terá dito "parece que há um partido que (...) está sistematicamente contra o PGR".
Por isso, se é só um partido, - e logo o PSD!- , porque raio haveria de dar razão a esse partido se tem outro, que aliás está no poder, que o apoia e sustenta de pedra e cal enquanto tiver a garantia de reciprocidade?
Há ainda outra explicação, já adiantada há meses por Guilherme da Fonseca, antigo juiz do tribunal Constitucional e ainda mais antigo magistrado do MP: "As notícias publicadas afectam claramente a imagem de Pinto Monteiro e Noronha Nascimento, e consequentemente a imagem das instituições que presidem. Pelo que conheço dos dois, não será isto que os levará a sair dos cargos que ocupam. Vão, acredito, remeter-se ao silêncio. Mal, do meu ponto de vista."
Foi uma profecia? Nem por isso. Apenas a verificação da nossa triste, apagada e vil tristeza.
1 comentário:
O SUJEITO NÃO ESTÁ POLITIZADO.ESTÁ TÃO SÓ PUTILIZADO.UM DOS MAIS PERFEITOS EXEMPLARES DA PUTILIZAÇÃO NACIONAL.
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