sábado, novembro 09, 2013

Bes.sem: a guerra dos primos

O banco BES e a família Espírito Santo foram notícia no Jornal de Negócios de fim de semana. O título da "investigação" é:  "Ricciardi falha destituição de Salgado".
Portanto, a notícia é que na Quinta-Feira à tarde, na sede do grupo,na Avenida da Liberdade, houve uma reunião entre os nove membros provenientes dos cinco ramos da "família" alargada, incluindo um estranho,  Mosqueira.
Cinco dos "familiares" votam e nesse dia à tarde votaram por unanimidade em manter Ricardo Espírito Santo como líder do grupo. O primo Ricciardi, filho do comandante António Ricciardi, queria tomar o lugar do califa e foi derrotado, até com o voto do pai que segundo o jornal o terá vituperado.
Sobre as razões de tal atitude, a "investigação" do jornal não chega lá. Nem sequer especula que estas coisas são muito perigosas, por causa do dinheiro do grupo que muita falta faz à publicidade ( na página 15 do jornal há contributo de página inteira do Bestbank...). Portanto, jornalismo sim, mas para quem é,  bacalhau basta.
E por isso ficamos sem saber qual o motivo da rebelião e da guerra dos primos.

Ficamos a saber, no entanto, o que já se sabia, sem mais. Por exemplo os problemas judiciais do grupo que são vários e de monta, como o Monte Branco, por exemplo. E também o da famigerada EDP que terá eólicas por aí, a aproveitar o vento da maré para passar outra vez entre os pingos da chuva.

Sobre estes problemas paira uma entidade que agora está em vias de alienação: a Escom. O BES ficará sem. Também não sabemos exactamente porquê, agora, a Escom que coloca o Bes.sem. Isso para além das centenas de milhões de euros para o encaixe. Mas ainda assim, é pouco, como razão. O Jornal de Negócios também não explica, o que é outra pena jornalística.

Então especule-se, lendo a operação complicada que lembra as do BPN.

O famigerado caso dos submarinos em que o MºPº já pediu condenações em pena suspensa e que os arguidos, através dos advogados do costume ( Godinho de Matos) consideram fantasia de justiça, ainda vai dar que falar, provavelmente. A Escom é o epicentro do assunto...até que se saiba para onde foi o dinheiro, uns milhõezitos mixurucas que fariam muito jeito em campanhas para eleições. Jacinto que dificilmente se irá saber...
Porém, o cântaro vai tantas vezes à fonte...que um dia deixa lá a asa. E isto nunca mais acaba...

Questuber! Mais um escândalo!