sexta-feira, outubro 23, 2015
As contas de um rosário de amarguras
Público de hoje, sobre o diferendo entre a jornalista do DN, Fernanda Câncio, publicamente conhecida como "namorada" de José Sócrates e os jornalistas do Correio da Manhã que publicaram o teor de escutas telefónicas entre aquela e a mulher de Carlos Santos Silva, Inês Rosário.
Câncio diz que as notícias são falsas, difamatórias e ultrajantes. Os jornalistas do CM reafirmam tudo e que a Câncio não leu bem, "com objectividade", tais notícias.
Câncio anuncia um processo contra o jornal por publicar matéria que entende não dever ser publicada, por estar " em segredo de justiça" ( esta é de caixão à cova...) defendendo por isso uma censura sem freio.
Qual é a essência da conversa cujo teor foi publicado? É da maior importância para o processo e os factos que estão em jogo nos autos. Segundo a mesma, aquela Rosário lamenta-se por o seu marido, arguido no processo ser afinal um "pau-mandado" de José Sócrates e que o dinheiro que tinha em seu nome era daquele. Isto é uma prova indirecta de factos e que tem de ser valorada em julgamento. Por isso o interesse público da notícia é evidente e incontornável, mesmo que a jornalista Câncio não o entenda.
O título da notícia também revela um jornalismo impecável do Público. As conversas, para o jornalista também são "falsas". Isto é que é objectividade e isenção..
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