Na edição de hoje do Sol, ainda não amordaçado cautelarmente, publicam-se estas quatro páginas com um ror de informação mais detalhada do que a que costuma aparecer no Correio da Manhã. Os factos estão aí, ao contrário de que um alucinado advogado Delille tem dito.
Quem quiser ler que leia; quem entender, que entenda.
Percebe-se por estas notícias que esta gente ( são várias pessoas ligadas a estes factos) não queira ver expostas na praça pública coisas que derivaram do exercício de poder político de topo, por sua vez derivado de eleições e mandatos conferidos pelo povo para este indivíduo ligado a esta gente poder governar.
Querem agora tapar este Sol com uma peneira. É curioso que se dêem notícias de factos ainda mais curiosos: Francisquinho Balsemão foi, pelos vistos, um dos pronto-socorro para ajudar o filho de um antigo advogado da família, agora companheiro da ex de José Sócrates e que não conseguiu ser o que o pai quis que fosse, segundo se conta mais abaixo. Pode legitimamente perguntar-se porquê e tentar compreender a solidariedade de Francisquinho...e até onde irá e se tal será por necessidade, generosidade ou apenas inevitabilidade por as coisas serem como são. E será que se vai saber como são ou as previdências cautelares não chegam a tanto? Veremos porque de mitos e lêndias já andamos fartos há muito e a SIC é o que é porque é assim mesmo.
Segundo conta o jornal, na primeira página, "crimes continuaram com Sócrates preso". Ou seja, se tal for verdade, de nada valeram as medidas de coacção de prisão preventiva porque houve "continuação da actividade criminosa" e no ep de Évora aparentemente não se revistaram documentos, não se protegeu tal eventualidade, desrespeitaram-se normas regulamentares de acordo com denúncias de um colega de ep ( o inspector da PJ que escreve aos domingos no CM) e o resultado é este:
Sobre o beneficiário da generosidade de Francisquinho Balsemão já o director do SOL tinha escrito, em 11 de Setembro passado na Tabu, a propósito de um dos comediantes desta farsa que também sabe fazer de ponto quando é preciso e até de ventríloquo se necessário for, embora a figura preferida seja efectivamente a daqueles que gostam de fazer rir...