segunda-feira, outubro 26, 2015

Os poderes ocultos e José Sócrates, segundo o Correio da Manhã

O arguido José Sócrates lançou publicamente, no Sábado, um anátema, uma fatwa retórica e cabalística contra "os poderes ocultos" que o perseguem infatigavelmente de há anos a esta parte.  Já em 2009 os "poderes ocultos" eram tramados para o então PM que apesar disso- ou por causa disso- voltou a sê-lo nas eleições desse ano, numa vitória "extraordinária" .

Agora, no Sábado voltou à carga, repenicando a campainha de alarme contra tais poderes fátuos e evanescentes que José Sócrates não consegue enunciar e apenas anunciar em proclamação vaga mas grandiloquente:

"O ex-primeiro-ministro José Sócrates aproveitou o primeiro evento público desde a sua libertação para denunciar a existência de um “poder oculto” que diz envolver elementos da justiça e jornalistas. Neste sábado, perante uma plateia de mais de 200 pessoas em Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco, Sócrates insistiu que esse “poder é um poder sério, que ameaça e intimida”, concretizando que se “trocam informações por elogios”. “Isto sim é um poder corrupto, que corrompe as instituições do jornalismo e da justiça”, sustentou o antigo governante, que esteve quase 11 meses em prisão preventiva e, mais tarde, domiciliária".

José Sócrates não se referia evidentemente a Afonso Camões, a Proença de Carvalho, ao DN ou ao JN e muito menos à TVI .  Referia-se a elementos da justiça e a jornalistas que não nomeou porque são ocultos e em tandem conluiado continuam a puxar uma carroça imaginária pelas ruas da amargura e a fazê-lo penar contas de um rosário sem fim.

 O CM de hoje responde por isso à questão enunciada por José Sócrates esclarecendo os leitores sobre os verdadeiros poderes ocultos que afligem José Sócrates: afinal são os seus velhos amigos de sempre e que estão  aí para as ocasiões...



  Acima mostra-se o verdadeiro poder do jornal: quase 150 mil exemplares diários, em média...
Curiosamente os poderes ocultos não estão verdadeiramente interessados nesse poder. Basta-lhes evitar o desgaste político de vários jornais com vendas acima dos cem mil exemplares e para isso abrem os cordões às bolsas ocultas, subsidiando os títulos do jornalismo amigo.

Questuber! Mais um escândalo!