sexta-feira, novembro 29, 2019

A trafulhice de Bárbara Reis

Leia-se este artigo da jornalista que chegou a ser directora do Público e o abastardou na senda que agora percorre, a das falsidades com eco ideológico. Na altura em que a escolheram, as pessoas da redacção e do jornal deram um tiro no pé, mas afinal era mesmo inevitável.
O jornal, tal como os palheiros,  não se faz sem palha, ou seja sem pessoas que pensem como pensa esta jornalista.
Daí o Público ser a loca infecta que é, com o director que está e a SONAE capitalista, "exploradora da classe trabalhadora" a financiar e subsidias os milhões necessários ao funcionamento.
O jornal serve-lhe os propósitos de paz social que pretende manter nas "mercearias", como lhe chamou um improvável Valentim Loureiro e por isso 3 ou 4 milhões de euros por ano parece-lhes preço razoável e pizzo aceitável nesta troca mafiosa.

Enfim, o artigo versa uma pretensa mentirola do "deputado Ventura", do Chega, verdadeira nemesis desta jornalista que já percebeu que estão a perder o pé, com pessoas destas como deputados.

Assim, optam por não falar nele mas estão sempre a mencionar o nome e se apanham uma pequena ponta por onde pegar fazem manchetes porque desacreditar quem não querem mencionar faz parte do jogo.

Repare-se na menção à palavra "coletes" e à omissão a outras palavras igualmente válidas e que legitimam a intervenção parlamentar.
O truque tem barbas e já foi usado vezes sem conta por um inenarrável como José Sócrates, para se defender de acusações concretas e contra-atacar quem as faz.


Com base na pretensa divergência factual organizam todo um argumentário para deslegitimar  e vilipendiar o deputado em causa, porque sendo factual que o plural não é o singular, um colete não são coletes, isso lhes basta para o jogo da trafulhice.

A esquerda é perita nestas jogadas e o PCP tem teses de doutoramento escritas no mesmo Parlamento, há décadas sobre estes sofismas.
Quem foi do PCP e teve antepassados no partido nunca esqueceu estes esquemas de trafulhice e por isso o carácter ficou moldado a tais subterfúgios.

Felizmente, este jornalismo fake, trafulha e ideologicamente demarcado tem agora contraditório à altura. Só que não lhe dão o mesmo espavento.

Ainda assim:

Sem comentários:

A obscenidade do jornalismo televisivo