domingo, novembro 17, 2019

Um artigo obsceno e porco no Público

Este artigo de São José de Almeida, antifassista filha e neta de gente do mesmo género, é obsceno. Não é preciso dizer ou explicar muito porque escreve por si o que é.

Em dado passo: " Madureira ( é o Arnaldo, autor do livro sobre que se escreve) faz questão de contextualizar que esta década `foi particularmente violenta em toda a Europa, floresceram os autoritarismos e os totalitarismos, e também em Portugal, por exemplo, Rolão Preto criou brigadas de choque; é uma época em que há confrontos violentos de comunistas com legionários e com a polícia`.
Fica tudo dito para quem quiser entender porque esta gente se recusa a reconhecer o óbvio: que os totalitarismos que referem incluem exactamente o comunismo, com uma nuance: foi mais perverso, totalitário e com maior índice de terror sobre as populações em geral do que os outros totalitarismos. Matou mais gente que os outros totalitarismos. E ainda assim apregoam tal doutrina como se fosse de outro género e de outra espécie. E fazem mais: ao proclamar tal idiotice fazem-no com o sentido prosélito de quem nada esqueceu e pouco ou nada aprendeu.

A citação final é de antologia: " Na época, Cunhal é sobretudo um intelectual, escreve em revistas"...

É por isso que este artigo é obsceno, vergonhoso, porco:


Aqui há uns anos, aliás décadas, a editora Abril Cultural, brasileira, publicou em fascículos que foram organizados depois em seis volumes, a História do Século 20 e que também foram distribuídos por cá,  como era costume com tais publicações brasileiras, ao contrário de hoje.

Um dos fascículos era dedicado à Rússia de Estaline e às "Purgas", ou "O grande expurgo", precisamente o tempo que aqui é mencionado no artigo.

Este tipo de factos históricos tendem a ser esquecidos pelos comunistas portugueses, particularmente os que escrevem artigos de jornal como este no Público de hoje, afeitos que estão à récita apologética do comunismo que nunca passou deste totalitarismo, em nome de um povo que os derrubou em 1989 com o Muro que construíram.
Os comunistas portugueses, porém ainda hoje lamentam tal acontecimento porque sempre preferiram isto que aqui se mostra:


Para contextualizar historicamente tal época:

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