sábado, novembro 09, 2019

O caso Noronha Nascimento: politicar

Artiguelho de Noronha Nascimento, antigo pSTJ no CM de hoje:


Resumo do artigo: o sistema judicial brasileiro condenou em pena de prisão um inocente, Lula da Silva por um motivo torpe, ainda por cima. Não por erro judiciário mas por manipulação política. Só falta dizer que o juiz Moro foi o autor do crime...

O juiz Noronha sabe do que fala, quando fala em "aspecto notório de  uma manipulação dos tribunais para obter dividendos políticos", ou não fosse ele mesmo, enquanto juiz privativo do antigo primeiro-ministro José Sócrates o autor de despachos que liquidaram in ovo a investigação criminal a que o mesmo deveria ter sido submetido pelo crime de atentado ao Estado de Direito. Já fez dez anos mas Noronha nada aprendeu mas já esqueceu tudo.
Até já defendeu regimes de excepção, a operar no Supremo para resolver as questões de igualdade de todos os cidadãos perante a lei...tal como agora aconteceu no Brasil.

Vamos por isso lembrar ao indivíduo como foi para se contar como é.  Essencialmente o assunto desenrolou-se de modo muito pouco transparente porque o pSTJ trancou tudo e o antigo PGR cortou a x-acto o que faltava. Não satisfeitos andaram depois disso a falar no assunto, como se fossem as autoridades que tudo viram e fazem fé em juízo, pobres coitados.

Sol, 18.11.2011:


Enfim, algum tempo depois o pSTJ Noronha descobriu a careca, assim ( CM 4.10.2013), emparelhando com o antigo PGR numa homenagem a que se associou o tal Lula que agora é defendido por este Noronha, sem vergonha e que aparece a politicar, em modo de apoio presencial a um corrupto notório que segundo o MºPº nem o livro escreveu. Ainda vai aparecer como testemunha de defesa, do bom nome do arguido ...e afinal tem o filho no SIS que entrou no tempo daquele. Por concurso, claro está e honi soit.
Com anteros luíses, belos morgados, ruis patrícios e afins estão todos nas suas sete quintas. Ou mais se os ivos se juntarem à pandilha dos saragoças das matas.


Finalmente, nas manifestações mediáticas de  Noronha aparece sempre uma qualquer novidade inusitada, de cariz pedante. Uma vez na tv embrulhou-se numa citação de Kant sobre o imperativo categórico. Hoje a citação é de Gil Vicente e da peça Barca do Inferno, sobre o falso testemunho.

O patético Noronha deste artiguelho nem se deu conta das figuras que na peça vicentina são reservadas para aquelas que o próprio encarna, ou seja dos magistrados, ele que o foi do STJ, nos preparos em que andou e toda a gente percebeu pelas explicações que deu.

Para poupar tempo, copio apenas isto daqui:

Os dois personagens que se seguem – o Corregedor e o Procurador – chegam carregados de livros e de processos. São corruptos e falam numa linguagem empolada, cheia de citações em latim, nas quais quase sempre incorrem em erros. Achincalhados pelo Parvo, são logo mandados para a Barca do Inferno, cada vez mais cheia.


Entretanto: "não dêem munição ao canalha!" Leia-se sobre a corrupção de Lula: que aliás não foi absolvido e comporta-se como se o tivesse sido. Tal como um certo Pedroso há uns anos. É típico:




Obviamente há canalhas que não leram este livro já desaparecido das bancas das bertrands e outras fnacs.



As mesmas que importavam a Veja  e agora não se vê em lado nenhum. Não se vende a Veja em Portugal, vejam só! Porquê? Perguntem a quem não quer que se venda...

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