"Um confronto totalmente inesperado e gratuito entre membros do CGS liderado por Jardim Gonçalves e o presidente do CAE, Paulo Teixeira Pinto, abriu espaço para a divisão de accionistas. (...)
Com bons apoios na área política e da comunicação social-SIC-Notícias/Mário Crespo e Diário Económico/Martim Avillez Figueiredo, e uma agência de comunicação privada, a Unimagem/Maria Lacerda- os activistas aliaram-se a figuras proeminentes do PS e membros do Governo, com destaque para o primeiro-ministro e o ministro da Economia, beneficiando do apoio discreto, e secreto, do presidente do BES e de um dos seus agentes, Marcelo Rebelo de Sousa. A partir de 28 de Maio de 2007, Joe Berardo passou a ser a face visível da "insurreição". (...) Em 15 de Janeiro de 2008, com 99% dos votos, foi eleita para o Conselho de Administração Executivo, a lista de coligação que incluia os activistas e seus aliados: Governo, Partido Socialista, CGD e BES."
É assim que Filipe Pinhal explica o o que se passou no BCP em 2007 e 2008. Um ataque sem paralelo, a um banco português, privado e que em pouco tempo passou para as mãos de "alguns activistas" comprometidos com um certo poder político ligado ao PS e a um certo poder económico que influencia este partido e o governo ( Manuel Pinho foi alto quadro do BES).
Se isto for verdade, como aparenta ser, o assunto é muito mais grave que o caso TVI/PT. Mas poucos se lhe referem nesses termos. Berardo continua a ser convidado regular de Mário Crespo, mesmo que nem saiba falar minimamente como deve ser e passe sempre a mesma ideia estranhamente obsessiva, com os rendimentos do antigo administrador do banco. Nada mais se lhe ouve dizer, mas é o suficiente para formar um ambiente.
Aliás, o comendador da Bacalhôa, desde esse tempo, conseguiu que o Estado alugasse o CCB para expôr a sua colecção privada de arte, muito visitada porque gratuita, mas paga por todos, num mecenato típico muito curioso e conseguiu penetrar no círculo restrito dos influentes neste governo que está. Há quatro anos era um quase pária. Hoje é um cavaleiro de indústria que vai à tv vender o peixe que embrulha, já exposto há muito, no Sol.
O caso Berardo é de estudo para se entender como funcionou este e principalmente o antigo governo liderado pelo mesmo PM, em relação a estas coisas. Saber como o tal Berardo deu o salto à vara devia ser um caso de estudo e atenção dos poucos Mários Crespo que temos. Infelizmente não é daí que virá tal estudo, como também não será fácil encontrar alguém que exponha o actual presidente do BES aos focos da atenção sobre estas matérias e outras.
Aparentemente, está tudo minado e cheio de submarinos, nos media, pelo que " a verdade a que temos direito" é sempre enviesada pelo fait-divers e pela irrelevância noticiosa e substancial.
Em resposta a esta publicação de afirmações de defesa de Pinhal, o actual presidente do BCP, o notório socialista Santos Ferreira, disse ontem que " não vão esquecer Filipe Pinhal".
Uma declaração de claro recorte mafioso.
Portanto, a vida é como é e o BES está para ficar e lutar por um lugar ao "Sol". Enquanto a sombra não aparece, um banco que já foi um perigo para essa concorrência, definha, com acções que valem o preço de uma bica quando já valeram o de um pastel de nata.
Se isto for verdade, como aparenta ser, o assunto é muito mais grave que o caso TVI/PT. Mas poucos se lhe referem nesses termos. Berardo continua a ser convidado regular de Mário Crespo, mesmo que nem saiba falar minimamente como deve ser e passe sempre a mesma ideia estranhamente obsessiva, com os rendimentos do antigo administrador do banco. Nada mais se lhe ouve dizer, mas é o suficiente para formar um ambiente.
Aliás, o comendador da Bacalhôa, desde esse tempo, conseguiu que o Estado alugasse o CCB para expôr a sua colecção privada de arte, muito visitada porque gratuita, mas paga por todos, num mecenato típico muito curioso e conseguiu penetrar no círculo restrito dos influentes neste governo que está. Há quatro anos era um quase pária. Hoje é um cavaleiro de indústria que vai à tv vender o peixe que embrulha, já exposto há muito, no Sol.
O caso Berardo é de estudo para se entender como funcionou este e principalmente o antigo governo liderado pelo mesmo PM, em relação a estas coisas. Saber como o tal Berardo deu o salto à vara devia ser um caso de estudo e atenção dos poucos Mários Crespo que temos. Infelizmente não é daí que virá tal estudo, como também não será fácil encontrar alguém que exponha o actual presidente do BES aos focos da atenção sobre estas matérias e outras.
Aparentemente, está tudo minado e cheio de submarinos, nos media, pelo que " a verdade a que temos direito" é sempre enviesada pelo fait-divers e pela irrelevância noticiosa e substancial.
Em resposta a esta publicação de afirmações de defesa de Pinhal, o actual presidente do BCP, o notório socialista Santos Ferreira, disse ontem que " não vão esquecer Filipe Pinhal".
Uma declaração de claro recorte mafioso.
Portanto, a vida é como é e o BES está para ficar e lutar por um lugar ao "Sol". Enquanto a sombra não aparece, um banco que já foi um perigo para essa concorrência, definha, com acções que valem o preço de uma bica quando já valeram o de um pastel de nata.