quarta-feira, junho 16, 2010

A tralha da mediocridade


Rui Tavares, no Público de hoje, desanca em Rui.Pedro.Soares de um modo inusitado e de violência verbal que parece de blog.

Se o visado reagir judicialmente, nem a bolsa que anda a amealhar, lhe vai chegar para pagar a indemnização cível que aquele pode pedir e habitualmente os tribunais concedem generosamente, até que o tribunal Europeu dos Direitos do Homem venha dizer que o Estado português e aqueles tribunais em particular, não cumprem as normas de civilização mais comuns.
É que a personagem em causa, exemplo seguro do que pode produzir um sistema político-partidário em parceria público-privada, foi vigorosamente elogiado por figuras tão proeminentes como Sérgio Sousa Pinto, outro exemplo concreto da excelência que um sistema destes segrega em termos de excepção e accessit: "Ele é alguém com muito valor, inteligência e muito capaz."
Então não é? Basta olhar para a foto acima e concluir logo: diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és...
Por isso, mal se compreende que Rui Tavares dispense este vitríolo escrito na crónica do jornal, certamente incomprensível nas fileiras onde se agrega o pequeno génio da excelência feita gestor :
"Rui Pedro Soares talvez não entenda que , enquanto este for lembrado, o seu nome será para os portugueses ( incluindo, não pense ele outra coisa, aqueles que votam no seu partido) o emblema da mediocridade e da arrogância que chega ao poder e ao privilégio por intermédio de favorecimentos e favoritismos, que exerce esse poder da forma mais gabarolas e irresponsável, tendo como único objectivo satisfazer o mando do político que o pôs naquele lugar, e que para desempenhar tal tarefa é pago num ano muito mais do que muitos portugueses esforçados e honestos ganham trabalhando a vida toda.
Por gente como ele, Ricardo Rodrigues, e outros, se falará um dia de "tralha socrática".

Caramba!

Questuber! Mais um escândalo!